Nós abaixo-assinados, três dos quatro candidatos à presidência nacional do PT, nos dirigimos à militância petista para dar um alerta, apresentar uma proposta e fazer um chamado.
O alerta: a situação política é gravíssima. A maioria do Congresso Nacional, inclusive os partidos de direita com ministros no governo federal, está tentando sufocar o governo Lula.
O ataque mais recente, no dia 25/06, foi a aprovação de um Projeto de Decreto Legislativo que revogou mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras.
A votação foi a gota d’água de algo que está acontecendo desde o golpe contra a presidenta Dilma, em 2016. Os parlamentares de direita querem governar o Brasil, esvaziando os poderes que o povo delegou ao presidente Lula.
O que propomos?
1 – Mobilizar a população contra estes parlamentares de direita e contra a política de juros escorchantes do Banco Central, que tentam impedir Lula de governar.
2 – Substituir ministros cujos partidos fazem o jogo da direita e preparam uma candidatura bolsonarista contra Lula.
3 – Recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra este Decreto Legislativo inconstitucional.
4 – Cortar subsídios e isenções que beneficiam os super-ricos.
Este é um caminho para enfrentar e derrotar a operação de cerco e sufocamento, cujo objetivo é forçar o governo a fazer em 2025 um ajuste fiscal brutal, que torne inviável a reeleição de Lula.
Este é o caminho, também, para colocar o desenvolvimento do Brasil no centro da pauta, travado pelo capital financeiro e pelos setores voltados à exportação de produtos primários.
Para a correlação de forças ser alterada, só mesmo com enfrentamentos, convocando às ruas as classes trabalhadoras.
O povo votou em Lula. O Congresso quer governar no lugar de Lula. Lula quer melhorar a vida dos pobres. A direita no Congresso quer proteger os ricos. Se a direita está em campanha, vamos responder com força organizada e mobilizada.
Mas para isso, há uma preliminar: no dia 6 de julho, a militância petista precisa votar nas chapas e candidaturas que propõem sair da defensiva e ir para o embate.
Como já aconteceu em outros momentos da história, o futuro do nosso Partido e o futuro do Brasil dependem da opção da militância.
Militantes do PT: venham, votem e garantam que nosso Partido tenha um grande futuro pela frente!
Romênio Pereira, Rui Falcão, Valter Pomar
Respostas de 7
O que aconteceu no cenário político nacional e internacional nos últimos dias deveria tornar inviável a eleição do Edinho. Como ter um conciliador manso e passivo diante do cenário de ruptura que se avizinha? Ter na frente do partido uma postura assim é pedir pra ser atropelado.
Esse partido tem que tomar as rédeas do debate, para renovação dos quadro e direcionar os companheiros para a luta de classes, pois esses fascistas tomaram o congresso e não aceitam um País que melhore a vida do povo voltando a ser protagonista na política nacional.
Chega de capitulação!!!
Parabéns ao três candidatos pelo lúcido posicionamento. A única alternativa para o que representam os trabalhadores e, sobretudo, por aqueles que lutam por um sociedade com mais qualidade social é o enfrentamento. É preciso explicitar as posições, pois isso será pedagógico para elevar a um novo patamar a consciência de parte da classe trabalhadora, que está a margem de processo.
Concordo, chega de tentativa de conciliação, está evidente que com esse congresso financiado pelo mercado e dos ricos o povo ” os trabalhadores e trabalhadoras só restarão migalhas caído da mesa e urgente mobilizar o povo, se Lula convocar o povo vai pra rua. Não vejo outra saída. Eles já estão em campanha, vamos nos também, como aconteceu no México, tomar as ruas.
Parabéns companheiros! Isso demonstra minimamente um compromisso com a militância, com o partido e com o país. Tá certo que somos minorias no congresso, mas o silêncio dos bons é o perigo. E nós estamos vivendo este momento crucial. A SECOM na mão do marqueteiro parece me que piorou, o que já não estava bom.
Parabéns pela iniciativa.
Torcemos para um segundo turno e a união de vocês em torno de um nome para derrotar a mesmisse.