Por Valter Pomar (*)
Em textos anteriores, falei sinteticamente acerca da revista Esquerda Petista, acerca da Editora Página 13 e acerca do Orientação Militante.
Os textos citados, mais o catálogo (incompleto) da Editora Página 13, podem ser lidos nos endereços abaixo:
https://pagina13.org.br/tribuna-de-debates-balanco-da-comunicacao-da-ae-primeira-parte/
https://pagina13.org.br/tribuna-de-debates-balanco-da-comunicacao-da-ae-segunda-parte/
https://pagina13.org.br/tribuna-de-debates-balanco-da-comunicacao-da-ae-terceira-parte/
https://pagina13.org.br/catalogo-da-editora-pagina-13/
Como já foi explicado, cabe ao companheiro Marcos Jakoby dar um informe sobre o site Página 13, que ele vem editando com a retaguarda do companheiro Emílio Font (a quem também recomendo dar um informe a respeito).
Na minha opinião, a futura direção nacional da AE deve manter o companheiro Marcos Jakoby na função de editor de nossa página eletrônica. Mas considero necessário indicar uma segunda pessoa para como editora adjunta.
Entendo que o mesmo vale para a revista Esquerda Petista, para a Editora e para o Orientação Militante: se faz necessário indicar três pessoas para assumir a editoria e outras três para assumir a editoria adjunta, respectivamente. É preciso que mais pessoas assumam e compartilhem as tarefas editoriais.
O mesmo vale para o trabalho de retaguarda que hoje está concentrado na pessoa do Emílio Font. Mas sobre isso, que tem uma dimensão técnica, entendo que cabe a ele propor como funcionar.
Também como já foi explicado, cabe ao companheiro Patrick Campos Araújo dar um informe sobre o podcast, tanto sobre a dimensão editorial quanto sobre a dimensão técnica. Sou de opinião que o Patrick deve continuar a frente do podcast, sendo recomendável também constituir uma editora adjunta.
No caso das redes sociais, cabe às companheiras Alana Gonçalves e Natália Sena dar o informe e fazer propostas.
A seguir falarei do jornal Página 13.
O jornal Página 13 existe desde 1998. Desde então publicamos 287 edições, impressas e/ou digitais. O número de páginas variou, aproximadamente, de 4 a 40 páginas. A tiragem variou, aproximadamente, de 1 mil a 10 mil exemplares. A quase totalidade das edições impressas foi digitalizada; as tiragem editadas desde a pandemia estão disponíveis em nossa página eletrônica.
O jornal já foi vendido, inclusive com assinaturas. Mas há bastante tempo ele é distribuído gratuitamente, inclusive em atos de rua (por exemplo, na recentemente manifestação de 7 de setembro) e em atividades do Partido (por exemplo, no recente encontro nacional do PT).
Várias pessoas assumiram a edição e a diagramação do jornal, desde sua criação (a respeito, ver a edição de número 100, que conta parte de nossa história). Há vários anos, o jornal vem sendo editado por este que vos escreve e pelo companheiro Emílio Font. Mais recentemente, contratamos o trabalho profissional de revisão e preparação de textos, feito pela companheira Rita Camacho.
Diferente da revista Esquerda Petista, destinada a debater temas programáticos, organizativos e estratégicos de fundo e de médio/longo prazo, o jornal Página 13 tem como objetivo incidir nos debates táticos e de curto prazo, a partir do ponto de vista da Articulação de Esquerda.
O jornal tem inúmeras debilidades, políticas, jornalísticas e logísticas, mas o simples fato dele existir desde 1998 e trazer uma cobertura de qualidade sobre os mais diversos temas são fatos extremamente positivos.
Além de dar continuidade ao jornal, a direção nacional da AE, que será eleita no X Congresso, deve: a) convocar uma reunião específica para fazer o balanço do jornal; c) constituir uma equipe editorial, com pessoas responsáveis pela editoria geral, editoria geral adjunta, editoria de arte e editorias especializadas (internacional, nacional, partido, tendência, movimentos etc.); d) publicar um livro digital com a integra das edições ou, pelo menos, com as capas.
No próximo texto, falarei do Antivírus, do Manifesto Petista e do Contramola.
(*) Valter Pomar é professor, diretor da FPA e membro da Dnae