Tribuna de debates – Balanço do acompanhamento dos estados

Por Valter Pomar (*)

No Orientação Militante disponível aqui https://pagina13.org.br/orientacao-militante-n371-26-de-maio-de-2023/ está informado o seguinte: “Valter Pomar (SP), coordenação geral, comunicação, acompanhamento das regiões Sudeste e Norte e do Maranhão”.

Na região norte, a AE existe no Tocantins, Amazonas, Amapá e Pará. No PED ou antes, só não estive no Amapá. Mas em nenhum caso consegui manter uma sistemática de contatos regulares.

Nos estados da região norte em que não estamos organizados (Acre, Roraima e Rondônia), tenho contatos em todos, por conta do PT, da FPA ou da eleição do Andes. Mas, novamente, não consegui manter uma sistemática regular de contatos.

No Maranhão, onde a AE existe, também estive antes e durante o PED. Mas tampouco consegui manter uma sistemática de assistência.

Estive em todos os estados da região sudeste, antes e durante o PED. Em todos a AE existe. Mas salvo São Paulo – onde faço parte da direção estadual – não consegui dar acompanhamento regular.

A ausência desta assistência regular causa danos óbvios onde não existimos e onde temos dificuldades extremas (políticas ou logísticas). Obviamente, isso afeta mais os estados que não têm militantes que fazem parte da Dnae. Mas a ausência de contato regular também é um problema onde existimos e inclusive onde militantes do estado pertencem à Dnae. No RJ, por exemplo, a Dnae não foi nem ao menos informada previamente sobre a decisão de retirar a candidatura à presidência da cidade do Rio de Janeiro. Uma rotina de acompanhamento teria evitado isso.

Seja como for, o balanço de minha tarefa de acompanhamento dos estados é negativo, uma vez que, mesmo onde houve acompanhamento, ele não foi regular e sistemático.

Considero necessário que os estados sejam acompanhados pela Dnae. Isto não se resolve com a presença de militantes dos estados na Dnae, até porque quando estão lá, não foram eleitos para “representar” os respectivos estados.

Entendo como acompanhamento uma rotina de contatos, reuniões e visitas. Ou seja, aquilo que a velha guarda chamava de assistência. E que obviamente é melhor feito quando o dirigente responsável não é do estado.

Proponho que a próxima Dnae distribua o acompanhamento de todos os estados entre seus integrantes, de maneira equilibrada. Mesmo que a rotina de acompanhamento seja de uma reunião virtual por mês, seguida de informe para a Dnae, isso ajudará a oeganização nos estados. Que devem reproduzir o mesmo roteiro nas cidades e setores.

(*) Valter Pomar é professor, diretor da FPA e membro da dnae

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