Por Valter Pomar (*)
Um humorista disse: já vai tarde.
Certa editora (não sei se verdadeira ou fake) lamentou que tenha sido por causas naturais.
Uma jornalista falou da embaixada dez por cento.
Outro citou o milagre & o arrocho.
Alguém lembrou da comparação que ele fez, entre empregadas domésticas e animais.
Mais alguém recordou da assinatura do AI5, em 1968.
E da afirmação, feita em 2021, de que assinaria novamente.
O fato é que a morte não anistia os canalhas.
Especialmente quando não se pode alegar falta de inteligência e luzes.
Isto tudo posto, é com profundo pesar que leio algumas notas.
Mas delas tomo nota, pois revelam mais sobre os vivos do que sobre o morto.
(*) Valter Pomar é professor e membro do diretório nacinal do PT