Por Gabriel Araújo (*)
Benjamin Netanyahu pensa que o Brasil é uma país apequenado no cenário internacional e que deve adotar a postura de espírito de vira-latas características do Estado Artificial e Satélite dos Estados Unidos da América no Oriente Médio, como é o caso de Israel e das próprias ações políticas de Netanyahu.
Diferente da artificialidade da entidade política sionista, o Brasil é uma autentica nação que a duras penas conseguiu chegar aonde chegou, mantendo sua integridade territorial, econômica, política e de defesa, mesmo com sucessivas tentativas de sabotagem do imperialismo que dá sustentação a Netanyahu.
O Brasil é um país autônomo, com um governo eleito pela classe operária e que vem paulatinamente abrindo seus olhos para o banho de sangue que vem acontecendo contra os palestinos. Esse banho de sangue dura 75 anos e é implementado pelos EUA e União Europeia, que usam os sionistas como testa de ferro para roubar o território da nação Palestina e manter determinado controle sobre as nações do Oriente Médio.
Netanyahu declarou que o presidente Lula cruzou a linha vermelha ao denunciar o genocídio de Israel contra os palestinos. A classe operária brasileira deve responder à este capacho do imperialismo que quem tem cruzado a linha vermelha é a entidade sionista de Israel.
É nítida a intromissão da entidade sionista nos assuntos que cabem ao povo brasileiro, corrompendo e infiltrando figuras no aparato de repressão, como ficou evidente com casos na Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e na Agência Brasileira de Inteligência, mas também no judiciário em vários instâncias e principalmente no Supremo Tribunal Federal.
Na sociedade civil, a intervenção da entidade sionista tem se dado por meio da CONIB, que agrupa vários representantes de monopólios vinculados ao Estado de Israel e ao bolsonarismo, efetuando campanhas de perseguições difamatórias, jurídicas e repressivas contra as figuras políticas que tem feito a defesa do povo palestino.
Na área de defesa e inteligência, diversas empresas israelenses têm tomado espaço das empresas bélicas nacionais, e dado treinamento e desenvolvido softwares para as polícias e agências de inteligência, adestrando nossos quadros no aparato de estado e obtendo informações privilegiadas sobre a dinâmica política nacional.
Essa situação não pode ser mais aceita, o Brasil não pode ficar sendo encurralado e enquadrado por absolutamente nenhuma outra nação, e muito menos por um Estado Satélite que não possui autonomia para absolutamente nada e apenas serve para defender os interesses do imperialismo.
A tentativa de reprimenda de Netanyahu contra o presidente Lula esgotou por completo nossa paciência. Netanyahu, um genocida sanguinário, não tem autoridade política para enquadrar o Brasil.
O governo brasileiro não pode ficar passivo diante dessas declarações e dos desmandos da entidade sionista em nosso país. É preciso romper imediatamente as relações diplomáticas e econômicas com Israel, pelo fim do genocidio dos palestinos e em defesa da soberania nacional brasileira.
(*) Gabriel Araújo é dirigente do MNLM e militante do PT