Publicado https://lulalivre.org.br/
Após 580 dias de prisão política numa solitária e anos de injustiça contra o ex-presidente Lula, finalmente o Supremo Tribunal Federal reconheceu erros que são apontados pelos advogados Cristiano e Valeska Zanin e juristas do Brasil e do exterior. Lula teve de volta parte dos seus direitos políticos, pode candidatar-se para cargos políticos, mas no rito do judiciário todas as ações voltam para a fase de recebimento da denúncia. Enquanto toda a farsa contra o ex-presidente não for anulada, é preciso que a militância se mantenha ativa, “atenta e forte.”
Atenta para que não haja nenhuma outra tentativa de manobra por setores do judiciário e para uma reação do chamado “lavajatismo”.
É por isso que a nossa luta continua até que seja julgada a suspeição de Moro, na 2a turma do STF, e a incompetência da 13a Vara de Curitiba nos processos do Lula, remetida ao Plenário pelo Fachin. Não podemos baixar a guarda. O sistema de justiça, formado pelo Poder Judiciário e pelo STF, está contaminado pelo lavajatismo e já deu demonstrações de que a Constituição e o Código Penal podem ser desrespeitados para atender interesses políticos.
E forte, cuidando-se em relação à pandemia que se alastra com ainda mais velocidade no Brasil perante ao descaso do governo de Jair Bolsonaro com a maior crise sanitária, econômica e social que o país enfrenta na atualidade.
Bolsonaro projetou um cenário de caos e insinuou em uma entrevista a possibilidade de decretar estado de sítio. Multiplicam-se os processos contra ativistas com o uso da Lei de Segurança Nacional. Em meio ao caos, a agenda neoliberal avança no Congresso Nacional. Por outro lado, é necessário acompanhar os movimentos das Forças Armadas.
O 24 de março, dia nacional de luta em defesa da vida, da vacina, do emprego e do auxílio emergencial de R$ 600, está sendo organizado pelas centrais e frentes com o objetivo de paralisar as atividades de diversos setores. As centrais estão articulando com governadores e outros atores para que sejam adotadas ações efetivas em defesa do lockdown como forma de deter o avanço da pandemia.