Boletim interno da Direção Nacional da
tendência petista Articulação de Esquerda
1/reunião da Dnae
No dia 3 de janeiro de 2023, aconteceu uma reunião da direção nacional da AE. A reunião foi híbrida e contou com a participação de dirigentes da tendência que não compõem a Dnae. Entretanto, na discussão dos pontos “comissão de ética” e “logística” participaram apenas integrantes da Dnae e do conselho de ética nacional.
2/pauta da reunião da Dnae
A pauta da reunião de 3 de janeiro incluiu os seguintes pontos: 1/informes; 2/encaminhamentos sobre a comunicação da AE; 3/encaminhamentos aniversário 30 anos da AE; 4/GTE PED; 5/GTE 2024; 6/calendário; 7/encaminhamentos sobre composição do governo; 8/resolução da comissão de ética sobre violência contra a mulher; 9/resolução política; 10/logística.
3/informes
Não foi convocada reunião do DN do PT; quando for convocada, além dos debates políticos, o DN terá que substituir integrantes da CEN do PT que assumiram postos no governo; e terá que indicar nomes para substituir diretores da FPA que foram para o governo.
4/comunicação da AE
Foram aprovadas as seguintes resoluções:
1.Produzir, até o final do mês de fevereiro de 2023, um relatório resgatando nossas formulações a respeito do tema comunicação (em geral, do governo federal, do PT, do campo democrático-popular, da AE). Tarefa a cargo da Alana (RS);
2.Produzir, até o final do mês de fevereiro de 2023, um estado da arte dos meios de comunicação do campo democrático-popular, incluindo movimentos, partidos, tendências, mandatos, iniciativas mais ou menos empresariais etc. Tarefa a cargo do Silvio Queiroz (DF);
3.Produzir, até o final do mês de fevereiro de 2023, um balanço de conteúdo e público dos instrumentos de comunicação da AE: o jornal Página 13; o boletim Orientação Militante; a revista Esquerda Petista; o Antivírus; o Contramola; o Podcast; o site; e nossa presença em listas e nas redes sociais. Tarefa a cargo do Walter (MS);
4.Com base nestes três materiais acima citados, formular uma proposta de conjunto para a comunicação da tendência no período 2023-2026, incluindo: a) identidade visual; b) agência de publicidade; c) política para as redes sociais; d) vídeos e youtubers; d) política para as listas; e) jornal impresso; f) política de impulsionamento; g) contratação de pessoal e profissionalização. Até o 8º Congresso da AE, portanto, manteremos as mídias atuais, sem prejuízo de ajustes. A proposta é que isto fique a cargo de uma comissão, ser constituída na reunião de março da Dnae.
5.Depois do Carnaval, retomar o Contramola, para debates estratégicos. Os termos da retomada serão definidos na reunião de fevereiro da Dnae;
6.Propor para a Elahp a realização de oficinas virtuais de comunicação;
7.Criar um grupo de zap dos comunicadores da AE;
8.Ampliar o Conselho Editorial da revista e da editora, convidando de imediato: Daniel Valença, Patrick Araújo, Bruno Elias, Adriele Manjabosco, Laurem Aguiar, Adriano Bueno, Rayane Andrade.
9.Produzir três temporadas especiais em formato podcast, um sobre o Foro, um curso de formação e um sobre a história da AE;
10.Reforçar as vendas do livro Socialsmo ou Barbárie e da agenda 2023.
11.Dedicar as próximas edições do P13 para, entre outros, os seguintes assuntos: ministérios um-a-um; governos estaduais um-a-um; “novo” congresso nacional; “novas” assembleias legislativas; CUT 40 anos; congresso da CMP; UNE e Ubes; aniversário MST; atitude dos movimentos sociais em geral e do movimento sindical em particular frente ao governo Lula, destacando temas como o da reforma da previdência e trabalhista;
12.Estudar a viabilidade financeira de produzir o P13 quinzenalmente e a capacidade de voltar a fazer impresso;
11.O Antivírus será retomado no dia 16 de janeiro.
12.O podcasti será retomado em fevereiro.
13.O jornal Página 13 volta a circular em fevereiro.
14.A revista Esquerda Petista edição 14 sai em março. Os textos precisam ser entregues até o dia 22 de janeiro. Será contratada uma pessoa para ajudar na edição dos textos. A pauta é a seguinte:
Editorial
Internacional
1/artigo panorâmico sobre a situação mundial (Iole Iliada a confirmar)
2/artigo panorâmico sobre a situação latinoamericana e caribenha (Daniel Valença)
3/artigo sobre EUA (Jana Silverman)
4/artigo sobre China (a definir)
5/artigo sobre Rússia (a definir)
6/artigo sobre África (a definir)
Nacional
7/ artigo panorâmico sobre os primeiros passos do governo Lula (Natália Sena a confirmar)
8/artigo sobre o tema “agrarismo versus industrialismo” (Olavo Carneiro)
9/um artigo focado no tema industrialização/desenvolvimento econômico versus aniversário de 40 anos da CUT (Jandyra Uehara a confirmar)
10/um artigo sobre a temática ambiental latu sensu (Letícia Rangel)
11/um artigo sobre Amazonia (Roberto Araújo de Oliveira Santos)
12/artigo sobre povos indígenas (Damarci Olivi a confirmar)
13/a questão racial (Rayane Andrade, Suelen e Adriano Bueno)
14/artigo sobre as políticas sociais no governo Lula (Bruno Elias)
Eleições
15/caderno com informações e dados (Alana, a partir do material que já está na Agenda 2023)
16/artigo analisando nossa “questão meridional” (Patrick Campos)
Direitas
17/artigo mapeando as direitas e extremas direitas, suas correntes – inclusive Nova Resistência – e organizações, como Brasil Paralelo, TFP, Instituto Plínio Oliveira, maçonaria etc. (Leandro Eliel)
18/artigo sobre o tema escolas militares (a confirmar)
19/artigo sobre polícias/forças armadas e direitas (Marcos Jakoby)
20/artigo sobre bolsonarismo (Mayra Goulart)
Esquerdas
21/artigo sobre o PT e as esquerdas pós 2022 (Valter Pomar)
Cultura
22/a copa no Qatar: cultura, esportes e política (Jonatas Moreth a confirmar)
23/Pelé (Douglas de Santos)
Tendência
24/artigo sobre os 30 anos da AE (Múcio Magalhães)
Memória:
25/dez anos de 2013, Maria Carlotto
Resenhas
26/biografia do Lula (Paulo Fontes a confirmar)
27/livro sobre o PT (Alexandre Fortes a confirmar)
Visual
28/1985 e Navio Negreiro (Adriano Bueno)
5/aniversário de 30 anos da AE
No próximo OM divulgaremos o texto orientador dos aniversários. Abaixo o resumo das iniciativas.
1.Agenda ok
2.Marca dos 30 anos da AE ok feito
3.Socialismo ou Barbárie ok virtual e impresso
4.Novos Rumos do Governo Lula ok virtual, impresso em abril
5.Resoluções da sétima, da oitava e da nona conferências virtual previsão maio
6.Resoluções Décima Conferência virtual previsão junho
7.Livro com demais resoluções virtual previsão agosto
8.Edição especial e da Revista Esquerda Petista com um panorama histórico e sistemático da tendência. A revista contará com reportagens, entrevistas, linha do tempo, caderno de imagens. Previsão: Junho 2023. Responsáveis: Marcos Jakby e Pedro Pomar.
9.Reunir todas as edições (desde 1998) do jornal Página 13 (edições impressas e digitais) e disponibilizar no Arquivo Digital. Em um livro digital, publicarmos as capas de todas as edições do jornal Página 13. Previsão: julho 2023. Responsáveis: Marcos Jakoby (Arquivo); Valter e Emílio (livro digital).
10.Seção especial no site Página 13. A partir de fevereiro de 2023.
11.Seminário nacional (virtual) sobre os 30 anos da tendência petista AE. Previsão: 18 de março de 2023. Responsáveis: Valter Pomar e Marcos Jakoby.
12.Podcast sobre os 30 anos da AE. Previsão: março de 2023. Responsável: Patrick Campos
13.Arquivo Digital da AE. Previsão: agosto de 2023. Responsável: Marcos Jakoby
14.Ato político e debate sobre a contribuição da AE para os debates em torno de temas estratégicos, como a luta pelo socialismo. Previsão: no final de julho, durante o 8º Congresso da AE.
6.GTE PED
A direção nacional do PT, as direções estaduais e municipais, foram eleitas em 2019. Portanto, o próximo PED (processo de eleição direta das direções partidárias) deve ser realizado até o final do ano de 2023. Como em outras oportunidades, é provável que surjam propostas de adiamento do PED e prorrogação dos mandatos. Somos contra o adiamento, por dois motivos: i/o respeito as regras; ii/o calendário.
Sobre o calendário, lembramos que em 2024 haverá eleições municipais. Portanto, o adiamento pode nos levar ou a realizar PED em ano de eleição municipal (o que provoca vários efeitos negativos), ou a adiar o PED para 2005 (o que a experiência já demonstrou ser temerário).
Independente de surgir ou não uma discussão sobre o adiamento, devemos começar desde já a nos preparar para o PED, prevendo que ele se realize em 2023.
É importante lembrar que por decisão de congressos anteriores do Partido, segue pendente a discussão sobre o PED. Entretanto, esta discussão não será feita antes, mas sim depois da realização do próximo PED.
Assim, o que estará no horizonte imediato não é uma alteração no sistema de eleição interna, mas sim um debate sobre o tipo (modelo) de PED.
Existem basicamente dois modelos de PED: o de eleição 100% direta ou o de eleição direta para delegados estaduais.
Para nós, é preferível o modelo de eleição 100% direta, pelo mesmo motivo que para o PT é melhor o sistema proporcional direto do que o sistema distrital.
Na eleição 100% direta, cada filiado que é simpatizante nosso poderá votar em nós.
No outro sistema, seria preciso apresentar chapa em cada congresso estadual, o que só a CNB conseguirá fazer.
Seja qual for o modelo de PED que vier a ser adotado, será necessário elaborar tese, montar chapa, fazer campanha etc.
No nosso caso, que temos menos gente profissionalizada, será preciso começar a campanha já em janeiro de 2023, combinando a campanha com as atividades cotidianas da tendência, entre as quais destacamos:
-congresso da CUT nacional e demais atividades sindicais
-Bienal e demais atividades da UNE
-congresso da AE e demais atividades da tendência
-ação de mandatos parlamentares e demais atividades institucionais
-atuação nas direções e núcleos partidários
-presença em meios de comunicação e atividades de formação etc.
Para que seja possível iniciar a campanha e ao mesmo tempo dar encaminhamento às demais tarefas, orientamos que se constitua, em cada direção (municipal, estadual, nacional, setorial), uma pequena comissão (“GTE”) para centralizar e encaminhar desde já as questões relativas ao PED, a saber:
-campanha de filiação ao PT
-campanha de filiação na AE
-estudar a composição das chapas (verificar se temos número suficiente, respeitando as regras do estatuto, para montar chapa sozinhos, se isso for necessário)
-estudar a composição das futuras direções (quem serão as pessoas da AE que vão assumir tarefas na direção, na executiva, em secretarias, disputar presidência etc.)
-iniciar a conversa com outros setores do Partido
-fazer uma primeira versão da tese (municipal, ou estadual, ou nacional)
-fazer uma primeira proposta de campanha (materiais, agenda, logística, finanças etc.).
No caso da direção nacional da AE, o “GTE” terá como tarefa imediata (além das referidas anteriormente) a de realizar reuniões virtuais com todos os estados onde a AE está organizada.
A partir desta rodada de reuniões, caberá ao “GTE” nacional apresentar uma proposta de viagens aos estados, que pode ou não adotar o formato das caravanas realizadas durante a pandemia.
Qualquer que seja o formato, é importante que as atividades realizadas pela Dnae nos estados incluam não apenas a capital, mas também outras cidades polo. E que nestas atividades façamos: 1/uma atividade aberta a militância em geral; 2/ uma atividade de formação também aberta a quem se interessar; 3/ uma reunião com a direção da AE; 4/ um contato com a mídia.
Salientamos que o retorno do PT ao governo federal, embora se dê em uma nova conjuntura, vai ressuscitar fenômenos e atitudes que já experimentamos no período 2003-2016. Portanto, estamos frente a um governo em disputa, atuando num Brasil, num continente e num mundo também em disputa.
Se quisermos incidir nesta disputa de rumos, temos que nos esforçar por ampliar nossa presença organizada na classe trabalhadora e nos setores populares, em todas as suas expressões: o sindicalismo, os estudantes e a juventude, os movimentos urbanos e rurais, as mulheres, negras e negros, os quilombolas e indígenas. E uma destas expressões organizadas da classe trabalhadora, expressão que para nós possui uma importância qualitativamente distinta, é o próprio PT.
Portanto, devemos lutar para ampliar nossa presença organizada no PT, em todos os setoriais, diretórios municipais, estaduais e nacional. Para atingir este objetivo, precisamos iniciar já.
O GTE PED nacional é composto por: Daniela Matos, Natália Sena e Patrick Campos.
7/Eleições 2024
No dia 17 de janeiro será realizada uma reunião nacional virtual, aberta, para discutir as eleições 2024. Nesta ocasião debateremos, também, a proposta de organizar seminários virtuais de balanço do resultado da eleição presidencial, das eleições para governos estaduais e das eleições parlamentares.
8/reuniões da Dnae
Serão realizadas no último domingo de cada mês.
9/reunião com bancada federal e assessores
Ocorrerão uma vez por mês, em datas a ser definidas pela companheira Natália Sena.
10/congresso nacional da AE
No próximo OM republicaremos o regimento interno do congresso, alterando a data da plenária final (que passará a ser 29 e 30 de julho) e alterando as demais datas.
11/calendário
13 a 15 de janeiro, curso de formação da Elahp em Teresina
17 de janeiro, reunião virtual para debate das eleições 2024
20 de janeiro, entrega textos para revista Esquerda Petista
20 a 22 de janeiro, curso de formação da Elahp em São Leopoldo
1 a 4 de fevereiro de 2023, Bienal da UNE no RJ
4 de fevereiro de 2023, plenária sindical nacional virtual da AE
6 a 10 de fevereiro de 2023, Congresso do Andes em Rio Branco (Acre)
11 de fevereiro plenária nacional virtual da educação da AE
4 e 5 de março, curso de formação em Contagem
25 e 26 de março de 2023, conferência sindical nacional
29 e 30 de julho, plenária final do 8º congresso da AE
Nas próximas edições do OM, incluiremos no calendário outras datas referentes a:
-congresso da CUT nacional e demais atividades sindicais
-congresso da CMP
-aniversário CUT e MST
-atividades da UNE e Ubes
-ação de mandatos parlamentares e demais atividades institucionais
-atuação nas direções e núcleos partidários
-atividades de formação
12/Composição do governo
Foram tomadas as seguintes decisões:
1/reafirmar as posições contidas na resolução publicada no Orientação Militante N°348 (06 de dezembro de 2022);
2/reafirmar a necessidade de que o PT nacional e em cada estado tenha comissões oficiais e um procedimento comum para tratar do assunto;
3/defender que na composição do governo em âmbito estadual se lute para reduzir ao mínimo, se possível a zero, a presença da direita;
4/compor uma comissão nacional encarregada do tema, composto para Natália Sena, Júlio Quadros e Daniela Matos, convidando para compor esta comissão a companheira Natália Bonavides e o companheiro Marcon;
5/reafirmar, na reunião com o companheiro Paulo Teixeira, os nomes de Edegar e Célio;
6/apresentar, ao interlocutor indicado pelo companheiro Paulo Teixeira, a relação consolidada das indicações recebidas pela direção nacional (a consolidação está sendo concluída e será então disponibilizada para quem a solicite);
7/no caso das indicações para outros ministérios, caberá a comissão citada no ponto 4 discutir como proceder, caso a caso;
8/orientar nossas instâncias e militantes em todos os estados a se movimentar por conta própria, mas sempre consultando e informando a comissão citada no ponto 4.
13/violência contra a mulher
Foi debatida e aprovada, com emendas, a proposta apresentada pela comissão de ética. Tão logo se encerre a consolidação da resolução, a Dnae aprovará a versão final, que será imediatamente divulgada.
14/resolução política
Foi lido e debatido o projeto de resolução. Tão logo se encerre a consolidação das emendas, a Dnae aprovará a versão final, que será imediatamente divulgada.
15/logística da tendência
Foi feito um debate inicial a respeito e aprovadas algumas resoluções, que serão divulgadas no próximo OM.
16/Expediente
Orientação Militante é um boletim interno da Direção Nacional da tendência petista Articulação de Esquerda. Responsável: Valter Pomar. A direção da tendência é composta por: Mucio Magalhães (PE) acompanhamento do PI, PE, PB e SE; Valter Pomar (SP), coordenação geral, comunicação e acompanhamento das regiões Sudeste e Norte e do Maranhão; Damarci Olivi (MS), finanças; Daniela Matos (DF), formação, cultura, LGBT e acompanhamento do MT e GO; Natalia Sena (RN), acompanhamento da bancada parlamentar e dos Estados do RN, CE, BA e AL; Jandyra Uehara, sindical e acompanhamento dos setoriais de mulheres; Patrick (PE), acompanhamento da juventude, do setorial de combate ao racismo, do MS e DF; Júlio Quadros (RS), acompanhamento dos setoriais de moradia, rurais e da região Sul. Comissão de Ética: Jonatas Moreth(DF), titular; Sophia Mata (RN), titular; Izabel Costa (RJ), suplente; Pere Petit (PA), suplente