BRICS: seria cômico, se não fosse trágico

Por Valter Pomar (*)

Eduardo Saboia (de terno) protagonizou a fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina em 2013, acusado de corrupção e outros crimes no país vizinho

Que os BRICS têm importância, todos sabemos.

Que a ausência de Lula na reunião de Kazan é prejudicial, todos sabemos.

Que o Itamaraty é capaz de dar conta do recado, seja lá qual for, também sabemos.

O que eu não sabia é o nome do nosso “sherpa” em Kazan.

Acabo de ler a respeito, na matéria cujo endereço está a seguir: https://noticiabrasil.net.br/20241022/as-negociacoes-foram-concluidas-com-exito-diz-sherpa-brasileiro-do-brics-sobre-novos-membros-37027124.html

Se for verdade o que está nesta matéria, o nome do “sherpa” é Sabóia.

Eduardo Sabóia.

Para quem não lembra do personagem, é o pivô da demissão do chanceler Patriota.

Mais detalhes aqui: https://exame.com/brasil/senador-boliviano-veio-ao-brasil-com-eduardo-saboia/

Que este cidadão continue no serviço público, posso compreender.

Mas que este cidadão esteja nesse lugar e momento estratégico, chega a ser cômico, se não fosse trágico.

Definitivamente, nem todo poço tem fundo.

Salvo que tudo seja uma mentira de certa imprensa. Ou, quem sabe, uma invenção do sensacionalista.

(*) Valter Pomar é professor e membro do diretório nacional do PT

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