Eis aqui o número zero (*) do Manifesto Petista, que, como o próprio nome diz, pretende comunicar intenções, opiniões, ideias, sob a forma de um blog cujo público-alvo é a militância petista, simpatizantes do partido e do campo democrático-popular.
O objetivo da publicação, embora assumidamente petista, não é o de ser um “pravda” partidário, oficialista, mas um porta-voz (não o único) de quem deseja ver o PT apto a enfrentar os desafios da luta política, social, cultural nestes tempos de crise global do capitalismo no Brasil, nas Américas e no mundo.
As tragédias causadas pela pandemia do Covid-19 e pelo agravamento da miséria no País exigem de nós, petistas, ainda mais pressa, mais luta e mais esperança.
Viemos para nos somar – e não para concorrer ou dividir – às valorosas iniciativas já existentes na blogosfera democrática, popular e de esquerda, com as quais queremos estabelecer parcerias solidárias.
Plural no seu compromisso editorial, Manifesto Petista acolherá todos e todas que comungam com uma visão crítica sobre os rumos do PT diante da encruzilhada que pode – ou não – levar o partido a dissolver o acúmulo de 41 anos de luta.
Áudios, vídeos, notas curtas, artigos de atualidade, resenhas, entrevistas às sextas-feiras, olhar atento aos fatos importantes da conjuntura – enfim, um amplo leque de interesses comporá a nossa pauta, sempre com a intenção de municiar a militância para a disputa de ideias na sociedade e no trabalho de base.
Manifesto Petista estará a serviço do combate à direita, ao neofascismo e ao neoliberalismo. Atuará para que o PT se reaproxime e reconquiste a confiança das classes trabalhadoras. E se empenhará para que o partido seja patrimônio de toda a militância.
Quem somos(as) proponentes do blog? Militantes do PT, integrantes de diferentes tendências, mas também os (as) que não integram nenhuma corrente. Faça parte do nosso sonho. Colabore. Participe. Ajude o Manifesto Petista a se transformar numa influente publicação.
Rui Falcão e Celso Marcondes
(*) Na linguagem jornalística, zero significa versão inicial, teste antes da publicação para valer. Portanto, nenhuma alusão aos patronímicos numerais do Coiso. “Zero” que vale a pena é o romance homônimo do nosso amigo Ignacio de Loyola Brandão, que descreve os anos de chumbo “a partir das entranhas dos personagens, que vagam por ruínas reais e simbólicas, perdidos e sem esperança”.