Entrevista: China, guerra ou paz

Página 13 divuga (ao final) interessante entrevista realizada pelo programa “Panorama” do canal Emigrados TV com o cientista político espanhol Manuel Monereo Pérez.

Destacamos aqui, muito resumidamente, algumas ideias do entrevistado, que os internautas poderão conferir ao longo do vídeo (cerca de 30 minutos), embora as linhas a seguir sejam de nossa inteira responsabilidade.

Monereo chama a atenção atenção para o quanto é perigosa a situação mundial e de que estamos em plena (contra) ofensiva estadunidense, num contexto bem determinado: a perda da hegemonia dos EUA, que já não mandam como antes, e os demais, que já não querem mais ser mandados como antes. Há portanto uma situação de transição entre um mundo unipolar para um mundo multipolar que vai crescendo e se multiplicando.

Portanto, os EUA estão numa ofensiva para não perder poder. O seu envolvimento com guerra na Ucrânia e outras provocações tem  como objetivo salvar sua hegemonia, não perder peso nas relações internacionais e seguir “mandando”. Essa é a situação que estamos enfrentando.

O aurtor salienta que a (contra)ofensiva dos EUA começou na Ucrânia, contra a Rússia, mas tem como objetivo final chegar à China, reconhecida hoje pelo próprio imperialismo como uma potência de mesmo nível. No entanto, a superioridade militar dos EUA e da OTAN ainda é notável. Mas num prazo de cerca de 8 anos, a China poderá ser uma potência difícil de ser batida e, por isso, os EUA podem estar se adiantando. Já à China, interessa a paz, ganhar tempo.

Confira a entrevista na íntegra abaixo:

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