A direção nacional da tendência petista Articulação de Esquerda considera um grave erro a nomeação de André Fufuca (PP) e de Silvio Costa Filho (Republicanos), como ministros de Esportes e de Portos e Aeroportos, respectivamente.
O tipo de governabilidade resultante da negociações de cargos e orçamento com o chamado Centrão e com o seu principal líder, Arthur Lira, é do mesmo tipo que fracassou em nosso período anterior de governo.
Ademais, a resultante final reduz a presença no governo tanto de mulheres quanto de pessoas comprometidas com o programa eleito nas urnas.
Ana Moser, um símbolo do esporte nacional, deu lugar a um eleitor convicto de Bolsonaro.
Assim, as forças democráticas perdem espaço no governo, enquanto o “Centrão” se fortalece, segue como adversário no parlamento, e ganha musculatura para enfrentar as forças de esquerda em 2024.
Esperamos que no mais curto espaço de tempo se faça uma nova reforma e se corrijam estes e outros graves problemas, entre os quais destacamos a continuidade de José Múcio na Defesa e de Juscelino Filho nas Comunicações.
Os desafios enfrentados pelo nosso governo – entre os quais a superação da economia primário-exportadora e controlada pelo setor financeiro – exigem um ministério à esquerda do atual.
Brasilia, 7 de setembro de 2023
Saudações petistas
A direção nacional da tendência petista Articulação de Esquerda
10 respostas
Enquanto forem eleitos maioria de vereadores deputados e senadores de direita e ultra direita, nao sera’ possível ter um governo de principios
fiéis aos direitos humanos.
Sabemos da dificuldade do governo Lula na correlação de forças no Legislativo. Também sabemos que nem sempre incluir o povo no orçamento é garantia para continuarmos no governo. É preciso coerência política com as promessas feitas na campanha presidencial e com as propostas e princípios do PT . Não podemos agradar o Centro e desagradar a própria esquerda.
Antes de criticar a governabilidade no Congresso operada pelo governo Lula, que tal nas próximas eleições arregaçarmos as mangas e a garganta pra formar uma bancada majoritariamente de esquerda?Hoje não temos um presidencialismo clássico, como no início do século, mas um presidencialismo parlamentarista. Sem voto no Congresso, não se governa. Acho que deveríamos ter aprendido alguma coisa com a derrocada golpista do governo Dilma.
Infelizmente continuamos errando na votação para o Congresso. O Lula recebeu cerca de 45% dis votos no 1. turno, porém elegemos uma bancada na Câmara de míseros 12%. Precisamos aprender com esses erros e enfatizar e muito a necessidade de votarmos no mesmo partido do Presidente, tanto na Câmara como no Senado. Cabe aos marqueteiros e dirigentes Petistas baterem insistentemente nessa tecla.
Tá parecendo nota da CNB.
Qual foi o PROGRAMA que elegemos? A opção política pela Frente Ampla/Alkimin para vencer Bolsonaro, travou a discussão de um Programa de Governo que tivesse o mínimo de compromisso com a Classe Trabalhadora. A desorientação política deste governo tem na origem este erro estratégico.
Precisamos ter convicção de que é cedendo às forças da direita e pior os da extrema direita …
É que vamos minando o poder de fazer mais pelo povo…
Pois esses demonstraram nos últimos 4 anos que preferem ver o povo morto …
E que a única certeza que deram é que quanto mais dinheiro e poder… mais querem…
Forte abraço
e que Deus possa olhar para as mazelas do seu povo!!!
O que de fato precisamos fazer é lutar e trabalhar mais, para elegermos mais pessoas para os legislativos. Valorizamos muito o executivo e deixamos de lado o legislativo, além de uma reforma política. No mais o Lula vai costurando e fazendo o que pode. Dilma foi derrubada num congresso melhor que esse que temos. Como o povo não vai as ruas, hoje Grito dos Excluídos em BH bem esvaziado e sempre as mesmas caras, só resta ao Lula fazer malabarismo para conseguir fazer alguma coisa , melhorar os índices da economia, trazendo renda e emprego para a população e trabalhar muito para aumentarmos o número de vereadores e vereadoras do PT e da esquerda ano que vem e aumentar o número de prefeituras em todo país para tentar mudar a correlação de forças e preparar o campo para 2026 aumentar o número nos parlamentos federal estadual e governos de esquerda em todo país.
Como o nosso próprio presidente disse. É necessário o campo crítico a decisões como essa do governo
Essa decisão não favorece a classe trabalhadora e não favorece a luta de classes.
Na verdade é uma conciliação que pode trazer prejuízos a médio prazo dentro do mandato.
Estou de acordo com a nota da DNAE. Sabemos dos desafios do governo Lula, frente ao congresso, mas não podemos concordar, apostar que o caminho é fortalecer a direita e extrema direita. Não podemos! Fazer a crítica é um dos caminhos, e a AE faz muito bem! Vamos ampliar nossas posições!