Por Valter Pomar (*)
Antigamente, era a direita que via, por detrás de cada manifestante, um perigoso comunista.
Hoje em dia, sinal dos tempos, tem gente de esquerda que vê, por detrás de cada manifestante, um perigoso neofascista.
Se é uma coisa ou outra, ou se nada disso, cabe à análise concreta da situação concreta definir.
Mas tem gente que pula esta parte da análise concreta e parte direto para a lacração simplificadora, que pode ser esquerdista ou direitista, a depender do sujeito que lacra.
É o caso de meu colega Alberto Cantalice, como se pode ler no tuíte a seguir:
Sendo assim, as coisas, só me resta sugerir a quem se desespera com este comportamento, que leia um um livro intitulado A revolução alemã.
O referido livro foi publicado pela Fundação Perseu Abramo, pela Expressão Popular e pela Fundação Rosa Luxemburgo.
Segue uma resenha do dito cujo:
Teoria e Debate | Sem final feliz – Teoria e Debate
No referido livro, um grande dirigente de um partido social-democrata dizia – sobre a revolução – o seguinte: “odeio-a como odeio o pecado”.
Não temos nenhuma revolução no horizonte visível.
Mas já tem gente obnubilada.
(*) Valter Pomar é professor e membro do diretório nacional do PT