Venezuela: a democracia madura de Macron

Por Valter Pomar (*)

O presidente antecipa as eleições parlamentares.

O povo vota.

Ninguém consegue maioria absoluta.

Mas há uma maioria relativa.

Acontece que o presidente tem opiniões muito criticas acerca desta maioria.

E decide indicar como primeiro ministro alguém de uma minoria bem minoritária.

Se fosse no “backyard”, alguém já estaria pedindo as atas.

Mas como é na França, o que predomina em certos meios é uma discussão interessantíssima sobre o “presidencialismo bonapartista”.

Seja como for, os acontecimentos citados dizem muito sobre como funciona a “democracia” no Circuito Elizabeth Arden.

O que me faz lembrar o alerta de Marco Aurélio Garcia contra os que achavam que hipocrisia é nome de uma ilha grega.

(*) Valter Pomar é professor e membro do diretório nacional do PT

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