Boletim interno da Direção Nacional da
tendência petista Articulação de Esquerda
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1/Reunião dia 23 de novembro
Neste domingo 23 de novembro aconteceu uma reunião da direção nacional da AE. Participaram Natália Sena, Daniela Matos, Elisa Guaraná, Jandyra Uehara, Patrick Campos, Wilma, Damarci, Hilton, Ivonete e Valter. Também participaram Suelen e Boneti. A reunião tratou dos seguintes pontos: 1/conjuntura; 2/setoriais; 3/congresso da JPT 4/encontro de mulheres do PT 5/congresso da AE; 6/congresso do PT; 7/reunião do Diretório Nacional do PT.
2/Resolução de conjuntura
O texto a seguir ainda está sendo debatido na Dnae, portanto está sujeito a emendas.
“A direção nacional da tendência petista Articulação de Esquerda, em sua reunião dia 23 de novembro, aprovou a seguinte resolução sobre a situação política e nossas tarefas.
1.Apoiamos e comemoramos a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Como é público, estava sendo convocada uma “vigília” que poderia converter-se em tentativa de fuga. Bolsonaro e os demais condenados devem ser presos e cumprir integralmente sua pena. Sem anistia para os golpistas, que ademais são diretamente responsáveis pela morte de centenas de milhares de compatriotas, durante a pandemia da Covid 19.
2.Entretanto, lembramos que o encarceramento dos golpistas não significará a derrota final da extrema-direita. Esta corrente política conseguiu penetrar profundamente na sociedade brasileira, expressando o ponto de vista de amplos setores do grande empresariado, dos setores médios e das camadas populares. Muito deve ser feito para derrotar definitivamente a extrema-direita, tendo papel importantíssimo nisso a disputa eleitoral de 2026.
3.Ainda não está claro que rumo seguirá o clã de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2026. Se prevalecer a atitude adotada nos últimos meses, eles podem lançar uma candidatura presidencial própria. Neste cenário, a direita e a extrema-direita poderiam vir a apresentar duas ou três candidaturas presidenciais para disputar o primeiro turno das eleições presidenciais do próximo ano. Esta possível divisão nas direitas, que a primeira vista as prejudica, pode paradoxalmente contribuir para levar a disputa presidencial para o segundo turno. Além disso, a existência de uma candidatura diretamente vinculada ao clã Bolsonaro permitiria que outras candidaturas presidenciais da direita ou mesmo da extrema-direita possam participar da disputa, sem ter que responder diretamente pelos crimes cometidos pelo bolsonarismo. Portanto, por mais paradoxal que possa parecer, a prisão de Bolsonaro pode contribuir para o desempenho eleitoral das direitas.
4.Mesmo assim, a persistir o cenário atual, o mais provável segue sendo a reeleição de Lula no segundo turno das eleições de 2026. Entretanto, há pelo menos dois fatores que podem alterar este quadro positivo: a taxa de juros e a disputa em torno da segurança pública. É preciso levar em conta, também, a influência do governo Trump.
5.A gestão de Gabriel Galípolo na presidência do Banco Central mantém a instituição como um instrumento a serviço dos interesses do capital financeiro. A julgar pela trajetória anterior de Galípolo, inclusive como diretor do BC, estava óbvio que isso aconteceria. Como em inúmeras outras indicações para cargos similares, o governo escolheu um inimigo porque se deixou enganar e/ou porque não quis correr o risco de uma disputa real. A prova de que se trata de uma escolha, não da imposição da correlação de forças, é a atitude do governo na indicação da meta de inflação. O governo poderia ter feito aprovar, desde 2023, uma meta de inflação factível. Mas optamos por uma meta inalcançável, que serve de pretexto supostamente técnico para o BC adotar uma taxa de juros brutal, que amplia a dívida pública, prejudica o cumprimento das metas fiscais, conduz a cortes no orçamento, reprime o crescimento e inviabiliza o desenvolvimento do país. O PT e o governo devem ampliar a pressão pública sobre o Banco Central, ao mesmo tempo que deve agir para reduzir a meta de inflação e alterar as metas do Marco Fiscal. Uma vez que o Congresso bloqueia uma verdadeira reforma tributária e uma vez que o Banco Central mantém uma taxa de juros alucinada, o Marco Fiscal se confirmou ser uma algema que nos aperta mais a cada movimento que fazemos.
6.Ao mesmo tempo que mantém altas taxas de juros, o Banco Central não cumpre seu papel de fiscalizar o sistema financeiro. O episódio envolvendo o ex-presidente do Banco Central, o episódio do Banco Master e os vínculos entre a Faria Lima e a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) são provas disso.
7.Os vínculos entre o PCC e o sistema financeiro são parte de um ecossistema mais amplo, no qual parcelas da direita e da extrema-direita mantêm vínculos comprovados com o crime organizado. Ademais, o neoliberalismo e o “Estado mínimo” contribuíram para o ambiente de insegurança pública existente em parte do território nacional. Portanto, as direitas contribuíram para criar o problema para o qual oferecem, como suposta solução, a política de insegurança resumida nas palavras “porrada, bala e bomba”. Esta política não resolverá os problemas de segurança realmente existentes, além de submeter a população negra, pobre e periférica a situações inaceitáveis do ponto de vista da democracia e dos direitos humanos. Apesar disso, esta política de insegurança é hegemônica nas direitas, tem grande ressonância na população e influencia inclusive setores da esquerda, como se viu no governo da Bahia (que no último período começou a adotar outra linha, o que saudamos) e também se vê nas declarações criptofascistas do prefeito de Maricá (que, reiteramos, precisa ser levado à comissão de ética e afastado do palanque que ocupa na direção nacional do Partido).
8.As pesquisas demonstram que é possível derrotar as direitas no debate da segurança pública. Mas para isso há duas condições. A primeira delas: a esquerda deve oferecer uma frente unida em defesa de uma política de segurança pública eficaz, sem concessões ao populismo de direita, denunciando sempre a natureza criminosa e ademais ineficaz da política de insegurança defendida pelas direitas: o combate ao crime organizado exige inteligência e integração. A segunda condição é que nosso governo constitua o Ministério da Segurança Pública, tal como foi proposto pelo PT no debate sobre o programa de governo de 2022. Trata-se, sem dúvida, de uma escolha que comporta vários riscos. Mas criar o Ministério é necessário, inclusive para reduzir a margem de manobra das direitas nessa questão. Isto é urgente, pois é provável que outros tentem repetir o script adotado pelo governador Claudio Castro, tendo como horizonte a “bukelização” do Brasil (ou seja, a adoção aqui dos métodos adotados pelo presidente Nayb Bukele em El Salvador).
9.A conduta de Guilherme Derrite, secretário de segurança de Tarcísio de Freitas, na relatoria da Lei Antifacção, misturou oportunismo eleitoral, lambança legislativa e confissão de culpa: algumas das alterações feitas no projeto elaborado pelo governo têm o objetivo explícito de enfraquecer a ação do governo federal contra o crime organizado. Ao nomear Derrite para a função de relator e ao defender o resultado do seu trabalho, Hugo Motta confirmou mais uma vez estar alinhado com a candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas. Mas, paradoxalmente, as lambanças de Derrite contribuem para estimular os apetites de outras candidaturas presidenciais, como por exemplo a de Ratinho Jr., que estão menos expostas do que a de Tarcísio. Seja como for, a disputa de 2026 será duríssima e ainda tem inúmeras indefinições.
10.Uma destas indefinições é provocada pela política do governo Trump. Apesar de ser uma potência decadente, os Estados Unidos seguem poderosos o suficiente para causar todo tipo de dano. É assim que conseguiram apoio para um suposto plano de paz na Palestina, que na prática tenta reeditar os velhos protetorados coloniais. É assim, também, que fizeram de tudo para sabotar a COP 30, cujo resultado não é globalmente positivo, ao menos para aqueles que têm consciência do colapso climático. É assim, finalmente, que os EUA operam para fazer da América Latina seu quintal, o que inclui o apoio direto a governos de direita (como Milei na Argentina), o garrote contra Cuba (onde a situação está cada vez mais difícil), as agressões contra o governo Cláudia no México e Petro na Colômbia, e com destaque a ameaça de intervenção militar contra a Venezuela.
11.Embora tenha recuado momentaneamente no tema das tarifas e do apoio a Bolsonaro, o governo dos Estados Unidos segue tendo interesse em conseguir, no Brasil, o mesmo resultado que conseguiu na Bolívia (onde a direita ganhou as eleições presidenciais) e podem conseguir no Chile (onde as candidaturas da direita obtiveram maioria no primeiro turno das eleições presidenciais). Neste contexto, caso a situação evolua para uma criminosa agressão militar contra a Venezuela, estaremos diante de uma situação com desdobramentos políticos que podem ser imprevisíveis.
12.Outra das indefinições relativas a 2026 é a própria tática eleitoral do Partido dos Trabalhadores. A respeito, tem sido divulgada a seguinte tese: nossas prioridades seriam a presidência e o Senado, neste caso para impedir que a extrema-direita conquiste maioria qualificada. Mas é preciso complementar e precisar nossos objetivos. Nosso objetivo principal é reeleger Lula, em condições de realizarmos um próximo mandato superior ao atual. Isso inclui, é claro, ampliar nossa bancada no Senado. Mas nosso desempenho nas eleições para o Senado será melhor se apresentarmos, na maioria dos estados, a começar pelos eleitoralmente mais importantes, chapas fortes de esquerda para disputar os governos, a Câmara e as Assembleias Legislativas.
13.Vitorioso na eleição presidencial de 2026, Lula não poderá disputar a eleição presidencial de 2030. Este momento é aguardado ansiosamente pela direita, seja aquela que insistirá em saídas golpistas, seja a que buscará nos suplantar eleitoralmente. Por isso devemos ter em nossa chapa de 2026 uma candidata petista à vice-presidência, o que contribuirá tanto para complicar eventuais planos golpistas, quanto para alavancar uma candidatura petista em 2030. Esta solução não implica em romper a aliança com o PSB, pois o melhor desenho eleitoral é que Geraldo Alckmin integre nossa chapa majoritária em São Paulo, especialmente caso Tarcísio de Freitas confirme sua candidatura presidencial.
14.Além de reeleger Lula, aumentar o tamanho de nossas bancadas parlamentares, manter e ampliar o número de estados governados pela esquerda, nossa campanha eleitoral em 2026 deve ter como um de seus objetivos construir uma maioria popular em favor das reformas estruturais necessárias a que o Brasil tenha efetiva soberania alimentar, energética, produtiva, digital, comunicacional, ambiental e militar. O próximo mandato de Lula precisa ir além das políticas públicas e iniciar as reformas estruturais indispensáveis para que o Brasil deixe de ser primário-exportador, paraíso do capital financeiro e um dos campeões mundiais da desigualdade social. Precisamos acabar com a escala 6×1, reduzir a jornada de trabalho, fazer os ricos pagarem impostos, revogar as reformas golpistas de Temer, enterrar a contrarreforma administrativa que está tramitando no Congresso. Estes objetivos só serão alcançados se o Partido, os aliados de esquerda, o sindicalismo, os movimentos sociais e a cidadania democrática implementarem uma política consistente de conscientização, organização e mobilização popular.
15.A derrota da PEC da bandidagem demonstrou que é possível enfrentar e derrotar a correlação de forças, favorável à direita, existente no Congresso nacional. Por mais que consigamos ampliar a bancada da esquerda, a tendência é que as direitas continuem tendo maioria na próxima legislatura. Esse é um dos motivos, não o único, que fazem ser imprescindível darmos um salto de qualidade na organização das classes trabalhadoras, das mulheres, das juventudes, dos negros e negras, dos lgbt, dos quilombolas e dos indígenas, no campo e na cidade, nas empresas, nas escolas, nos locais de moradia, nos espaços de cultura e lazer.
16.Este salto de qualidade é urgente, entre outros motivos porque as direitas seguem atacando a classe trabalhadora em todos os terrenos possíveis, como se vê nos índices de violência contra a mulher, contra negros e negras, contra os lgbt, quilombolas e indígenas. Outro exemplo disso são as reiteradas tentativas de cassar mandatos de parlamentares petistas, como o da vereadora Brisa (Natal, RN) e do deputado Renato Freitas (Paraná), a quem estendemos nossa solidariedade, assim como destacamos a importância da Marcha das Mulheres Negras.
17.Discutir como enfrentar esta situação deveria ser uma das tarefas dos encontros setoriais do PT, atualmente em fase final. Infelizmente, vários setoriais foram contaminados pelos mesmos processos degenerados que vimos operar no PED 2025. A esse respeito, destacamos mais uma vez o que está sendo feito no estado do Rio de Janeiro pelo grupo vinculado ao prefeito de Maricá, Washington Quaquá. Milhares de pessoas foram inscritas, não para promover o debate legítimo, mas para tomar de assalto as direções de vários setoriais. Quaquá utiliza como álibi o que vem sendo feito de positivo pela prefeitura de Maricá, mas oculta que temos perdido as eleições presidenciais na cidade, um dos efeitos colaterais de sua orientação política de conciliação com a extrema-direita, de caciquismo, promiscuidade e enriquecimento pessoal.
18.O 8º congresso nacional do PT, por enquanto marcado para o último final de semana de abril, também deveria ser um espaço adequado para tratar dos desafios políticos e organizativos do atual momento histórico. Mas para isso seria necessário que a base do Partido fosse ouvida, elegendo delegações em encontros presenciais, precedidos por um recadastramento, tal como previsto no estatuto do Partido. Mas até o momento, a direção nacional do Partido escolheu fazer o Congresso com a delegação eleita no PED 2025, indicando ainda que o número de delegados será menor do que o reunido no encontro nacional realizado no início de agosto deste ano. Insistiremos na necessidade de serem eleitos novos delegados, para que as resoluções aprovadas sejam de fato a expressão do que nossa base defende.
19.Defendemso a necessidade de envolver a base nos debates políticos, entre outros motivos porque a situação em 2026, assim como em 2025, deve sofrer várias reviravoltas. Nada está decidido, nada está definido. Podemos vencer, vamos vencer, mas à condição de que lutemos muito e que lutemos certo!
3/Sobre setoriais
O companheiro Júlio Quadros deu um informe por áudio da reunião de 18 de setembro. A companheira Natália Sena sistematizou este informe. Até o momento temos notícia de chapas e candidaturas nacionais nos setoriais de mulheres (Suelen), saúde (Junior do RN), meio-ambiente (talvez Geraldo, de MG), combate ao racismo (talvez Clarice, do RJ) e juventude (Boneti). Nossa tese ao setorial nacional de combate ao racismo será divulgado no site da AE. Não temos informes atualizados sobre Cultura. LGBT indicou nomes para a chapa de consenso.
No setorial agrário a tendência é apoiar Celia Watanabe (da CNB). As outras candidaturas são, por enquanto, Alexandre Conceição do MST e Rose da Resistência Socialista. Pode ser que haja novidades até o momento da inscrição das chapas e candidaturas, no dia 24/11. Mais informações com Olavo Carneiro.
4/Setorial de direitos humanos
No Setorial de Direitos Humanos, elegemos coordenações estaduais em alguns estados. A Dnae aprovou que os militantes da AE não deveriam participar de nenhuma das chapas que estão sendo compostas, nem deveriam apoiar nenhuma das candidaturas que estão sendo articuladas, aguardando uma decisão a respeito por parte da direção nacional. Foi convocada uma reunião dos militantes que atuam no setorial. A reunião ocorreu nesta segunda-feira dia 24 de novembro e foi coordenada pela companheira Nátalia Sena. Em seguida a reunião, a direção da tendência aprovou a seguinte resolução.
Sobre setorial DH*
Após a reunião com os militantes da AE no setorial de direitos humanos, a executiva nacional debateu a situação do encontro e deliberou a posição de indicar o companheiro Orlando do Mato Grosso do Sul como nome para uma chapa que provavelmente será de consenso, e que está sendo construída pela Cnb, Mpt e Ds, tendo Pedro Batista, da Cnb, como coordenador. Informamos também que tentamos contato com a direção nacional da MS, sem retorno até o prazo final pra inscrição de chapas. O companheiro Orlando é militante da AE em Campo Grande/MS e foi eleito coordenador estadual de direitos humanos do PT no recente encontro. No prazo dos ajustes, se houver possibilidade de inclusão de mais algum nome, indicaremos alguém do setorial no RN ou ES, estados onde obtivemos maior delegação nacional e elegemos coordenação plena.
5/setorial sindical
No setorial sindical indicamos para a chapa única a Carol de SE e a Noemia do MS. Por enquanto tem duas candidaturas (Paulo Cayres versus o Ari atual tesoureiro da CUT). A AE ainda não decidiu sua posição na disputa presidencial, que pode inclusive não ocorrer.
6/Sobre congresso da JPT
O companheiro Luiz Boneti deu um informe do estado da arte. Foi informado que está sendo elaborado um jornal Página 13 especial para o congresso da JPT, que será dias 12, 13 e 14 de dezembro, em Luiziânia (Goiás).
A companheira Natália Sena enviou, nesta segunda-feira, uma carta para o companheiro Edinho, exigindo que se cumpra a decisão do DN, a saber, de que o congresso da JPT será presencial, para o que os custos de transporte devem ser bancados pela direção nacional do Partido. Estimularemos outras tendências a fazer o mesmo.
Abaixo a carta que foi enviada ao presidente nacional do Partido:
“Boa tarde presidente Edinho,”
“Venho através desta mensagem solicitar que deliberemos urgentemente sobre os deslocamentos para o Congresso da JPT. Devemos cumprir o que foi combinado há meses atrás, e garantir um congresso de verdade, em condições equilibradas de disputa e de fazer o necessário debate. Colocar para cada tendência viabilizar o deslocamento dos seus delegados é na prática abrir mão de um congresso legítimo, pois o resultado irá ser definido pelo poder do dinheiro privado de cada tendência. Isso não é aceitável. Importante definirmos isso o quanto antes para que o problema não escale.’
“Vou enviar cópia dessa mensagem para a CEN.”
“Natália Sena”
7/Sobre encontro de mulheres do PT
A companheira Suelen deu um informe sobre o estado da arte. Natália Sena e Wilma complementaram o informe. Foi informado que também está sendo elaborado um jornal Página 13 para distribuição no encontro de mulheres, que será nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro de 2026. Há sinais de que vão tentar converter o encontro, de presencial em híbrido. Somos contra essa mudança. Há neste momento seis candidatas da CNB disputando a coordenação do setorial. A chapa será inscrita no dia 24/11. Nossa tese será divulgada pelo site da AE.
8/conferência sindical nacional da AE
Programação da Conferência Sindical Nacional da AE (lembrando que o debate político será feito no dia 29 de novembro, como parte do congresso)
27 de novembro, quinta-feira
9h30: inicio do credenciamento
10h00 às 13h00: aprovação do regimento, informe dos estados (informe político/eleições sindicais 2026/plano de trabalho), balanço da Plenária Nacional da CUT.
13h00 às 14h00: almoço
14h00 às 18h00: Informe CNTE/Contracs/ Confetam/Condsef/ Sinagências/Andes e outras entidades nacionais presentes.
Leitura e discussão roteiro.
28 de novembro, sexta-feira
10h00 às 13h00: debate e votação emendas; aprovação plano de trabalho; eleição coordenação sindical nacional.
9/programação do X congresso da AE
Foi aprovada a seguinte proposta de programação.
28 de novembro às 17h00: Reunião da Dnae, para repassar questões de última hora
28 de novembro, as 18h00: Início do credenciamento, sob responsabilidade da companheira Daniela Matos.
28 de novembro, as 18h00: Abertura do congresso (Valter Pomar e Daniela Matos), com eleição da mesa, eleição da comissão de emendas, eleição da comissão eleitoral. Mesa proposta para as três sessões: Natália Sena e Jandyra Uehara. Comissão de emendas proposta: Patrick Campos e Lício Lobo. Comissão eleitoral: Valter Pomar e Fátima Lima.
Em seguida, informes da Dnae (Valter Pomar), da direção nacional do PT (Natália Sena), da conferência sindical nacional da AE (Jandyra Uehara), das coordenações setoriais nacionais da AE (uma pessoa por setorial), informe sobre a FPA (Valter Pomar), informe da comissão de redação do Congresso do PT (Valter Pomar), informes das direções estaduais da AE (uma pessoa por estado). Os informes que não puderem ser dados na sexta serão feitos no domingo ou serão socializados via podcast.
28 de novembro: encerramento as 22h00.
29 de novembro, 9h às 19h00: Saudação de convidados, que podem ocorrer a qualquer momento, a critério da mesa. Em seguida debate sobre a linha política do PT no período 2026-2030. Falas especiais sobre os temas a seguir listados:
1/resumo geral do texto base: Patrick Campos;
2/debate sobre programa, tática e política de alianças nas eleições presidenciais 2026, eleições para senado e câmara dos deputados em 2026, eleições para governos estaduais em 2026, candidaturas da AE para as eleições de 2026: Natália Sena;
3/pauta do congresso nacional em 2026 e atuação da bancada do PT no atual congresso nacional: Natália Bonavides;
4/desdobramentos da COP 30: Geraldinho (a confirmar)
5/situação dos movimentos sociais e perspectivas de mobilização em 2026: Jandyra Uehara;
6/situação do PT: temas e tarefas em 2026, inclusive sobre o Congresso do PT convocado para abril de 2026, reforma do sistema político-eleitoral do PT, mudanças no PED: Valter Pomar.
29 de novembro, 19h00 encerra a sessão de sábado e encerra o credenciamento de titulares e suplentes.
29 de novembro, 20h00 às 22h00: reuniões, plenárias setoriais, até mesmo lazer.
30 de novembro, 9h00 às 12h00: Debate e votação de emendas. Eleição da direção e da comissão de ética.
30 de novembro as 12h00: encerramento do congresso
10/proposta para eleição da direção nacional
A proposta é reconduzir a direção e a comissão de ética atual, exceto pessoas que pedirem para sair, deixando para 2027 uma recomposição mais ampla.
A proposta é, também, ampliar a executiva de 6 para 8 pessoas, com a seguinte composição: Natália Sena, Júlio Quadros, Luiz Boneti (RS), Jandyra Uehara, Patrick Campos, Fátima Lima (RJ), Valter Pomar, Ana Flávia (RN).
A Dnae ficaria com a atual composição, acrescidos os nomes de Ana Flávia e de Boneti; e substituindo Elisa Guaraná por Fátima Lima.
11/próxima reunião do Diretório Nacional do PT dia 6 de fevereiro
Natália Sena deu informe a respeito. Apresentaremos documento de conjuntura.
12/congresso do PT
Valter Pomar e Natália Sena deram informes a respeito. Valter apresentou o seguinte plano de trabalho:
Proposta referente ao tema estatuto/organização
1/O congresso deve receber, da direção nacional do Partido, quatro propostas: uma sobre o programa do Partido (Dirceu), outra sobre o programa de governo Lula 2026 (Cristiano), outra sobre a situação política (Ane a confirmar), outra sobre a organização do Partido/reforma estatutária (Valter).
2/O que segue abaixo é a proposta referente a organização partidária/reforma do estatuto. Esta proposta, assim como as demais, será submetida a debate na reunião do Diretório Nacional do PT, dia 6 de dezembro de 2025.
3/Propomos o seguinte cronograma de trabalho:
24 de novembro: envio da proposta para Jilmar Tatto e comissão;
24/11 até 2/12: constituição da equipe que vai assessorar diretamente na elaboração dos trabalhos descritos a seguir;
2 de dezembro: reunião (convocada via grupo de zap do DN) para constituir um Grupo de Trabalho representativo, composto por pessoas de todas as tendências com representação no Diretório Nacional do PT, para acompanhar o processo relatado a seguir e ajudar no que estiverem dispostos a contribuir. Na própria reunião se combinaria o funcionamento do GT;
6 de dezembro: reunião do DN já citada;
Dezembro e janeiro: realizar um processo sistemático de escuta sobre propostas organizativas, em três planos diferentes: 1/um processo de escuta aberto (ou seja, em que qualquer militante pode dar opinião); 2/um processo de escuta direcionado (em que ouviremos as opiniões de instâncias e coletivos, por exemplo tendências, bancadas, direções etc.) e 3/um processo de escuta focalizado (em que ouviremos opiniões de pessoas que têm muito conhecimento acumulado nas questões organizativas);
Dezembro e janeiro: elaborar um texto relatando como evoluiu a estrutura organizativa do PT, desde 1980. Este texto conteria tanto um relato dos fatos propriamente ditos, quanto um resumo do que dizem as resoluções partidárias a respeito da nossa organização.
Dezembro e janeiro: elaborar um relato sobre como funcionam outros partidos de esquerda latino-americanos e caribenhos (dando especial atenção para casos que são muito citados em nossos debates, como México, Uruguai e Colômbia, mas também partidos de outros continentes, como a Esquerda alemã e o PC da China).
Dezembro e janeiro: elaborar uma análise sobre a dinâmica político, eleitoral e partidária brasileira em geral, inclusive da direita e da extrema-direita, de forma a situar nossos dilemas em um contexto mais amplo.
Dezembro e janeiro: com base na escuta e com base nos estudos acima mencionados, elaborar uma proposta de reforma organizativa e estatutária, incidindo sobre os problemas que consideremos de natureza urgente & estratégica (por exemplo: organização de base, renovação geracional, formação & organização, finanças militantes, método de eleição das direções, papel das tendências, funcionamento das instâncias etc.).
2 de fevereiro: apresentação à comissão organizadora e depois ao DN da primeira versão da proposta de reforma organizativa e estatutária;
6 de fevereiro, reunião do DN;
Fevereiro: com base na discussão do Grupo de Trabalho, da comissão organizadora do congresso, dos secretários estaduais e municipais de organização e do DN, produzir uma segunda versão da proposta de reforma organizativa e estatutária.
2 de março: apresentação da segunda proposta à comissão organizadora. E, em seguida, elaborar um relatório para o congresso, sistematizando os temas e as propostas alternativas de organização/alteração estatutária surgidas do processo.
A sistemática seria:
1/a direção política do processo ficaria a cargo da comissão coordenada pelo Jilmar Tatto e, acima dele, a executiva e o DN;
2/a direção intelectual do processo ficaria a cargo do Grupo de Trabalho que vamos compor dia 2 de dezembro, com pelo menos uma pessoa de cada tendência com representação no DN, mais secretários de organização e pessoas que sejam “especialistas”;
3/os insumos seriam elaborados por várias pessoas, sob minha supervisão;
4/eu respondo pela redação e versão final da proposta que será encaminhada ao grupo coordenado pelo Jilmar.
13/Página 13
A edição de dezembro do Página 13 será fechada depois do congresso nacional. Textos para a edição de dezembro devem ser enviados até o dia 7 de dezembro o e-mail pomar.valter@gmail.com
Na pauta da edição de dezembro: texto sobre congresso da JPT, texto sobre encontro de mulheres do PT, texto sobre os 14 que votaram na pec da bandidagem, textos vários sobre setoriais, texto de balanço do plebiscito.
Lembramos que está sendo produzida uma edição impressa do Página 13 para distribuir no congresso da JPT e outra edição impressa para distribuir no encontro nacional de mulheres do PT.
14/agenda atualizada
24 de novembro: data limite para inscrição chapas e candidaturas nacionais dos setoriais nacionais
24 de novembro, 19h00, reunião em sala zoom dos militantes da AE ligados ao setorial de direitos humanos
26/11, congresso de base em São Caetano (SP)
27 e 28/11 conferência sindical nacional da AE, auditório da Apeoesp na Praça da República (São Paulo, SP)
28/11, 17h00, última reunião presencial da atual direção nacional
28/11: data limite para ajustes na composição das chapas dos encontros setoriais nacionais
28, 29 e 30/11: encontros nacionais das coordenações setoriais e secretarias setoriais temáticas
28, 29 e 30/11 X Congresso nacional da AE, no auditório da Apeoesp na Praça da República, em São Paulo (SP)
30/11: encontro estadual do PT/RS
30/11: congresso estadual da AE SP, no auditório da Apeoesp na Praça da República (SP, SP)
30/11: concluído o congresso, primeira reunião presencial da nova direção nacional eleita no X congresso
30/11: fim das etapas estaduais do 6º Congresso da JPT
06/12: reunião do Diretório Nacional do PT
11/12: Encontro de Parlamentares Jovens do PT
12-14/12: Congresso da Juventude
12 a 14/12: etapa nacional do 6º Congresso da JPT
24 e 25/01/2025: encontro nacional Setorial LGBT
31 de janeiro e 1º de fevereiro – Encontro nacional de Setorial de Mulheres
26 a 29 de março – I Conferência Internacional Antifascista (POA)
8/1 Dia de Mobilização nacional em defesa da democracia
24 e 25 de janeiro de 2026: encontro nacional do setorial LGBT
15 a 18 de janeiro Congresso da CNTE
30 e 31 de janeiro de 2026: encontro nacional do setorial de combate ao racismo
31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2026: encontro nacional do setorial de mulheres
05/02- Reunião da Executiva Nacional (presencial)
07/02, Reunião do Diretório Nacional do PT comemoração do aniversário do PT (presencial em Salvador)
08/03 Dia internacional de luta das mulheres
09/03 Reunião da Executiva Nacional do PT (presencial)
26/03 Conferência Anti Fascista em Porto Alegre a/c
01/04 Reunião da Comissão Executiva Nacional do PT
03/04 Reunião do Diretório Nacional do PT e ABERTURA DO CONGRESSO NACIONAL DO PT
04/04 CONGRESSO NACIONAL DO PT
05/04 ENCERRAMENTO DO CONGRESSO NACIONAL DO PT
01/05 Dia de luta da classe trabalhadora
04/05 Reunião da Executiva Nacional
11/06 Reunião da Executiva Nacional
13/06 Reunião do Diretório Nacional
JULHO Convenções partidárias
04/10 Primeiro Turno das Eleições
08/10 Reunião da Executiva Nacional
10/10 Diretório Nacional
25/10 Segundo Turno das Eleições
10/12 Reunião da Executiva Nacional
12/12 Diretório Nacional
15/eleições sindicais
SINDEMA: março 2026
Sindicato Bancários SP, Osasco e região: 2027
FETEC: segundo semestre 2026
CONTRAF: primeiro semestre 2026
Petroleiros SJC: 2027
Servidores SJC: eleição 2027
ADUFABC: eleição em 2026
Jornalistas SP: eleição 2027
SINPRO Guarulhos: abril 2028
APEOESP: 2026
Servidores Santo André: 2026

