Para registro em ata, faço a seguinte declaração de voto sobre a decisão adotada na reunião de 7 de março da comissão executiva nacional do PT.
Votei Abstenção na escolha do presidente para “mandato tampão”, devido ao método adotado, que não seguiu a previsão estatutária para caso de renúncia ou licença. O PT tem 5 vices, sem hierarquia entre eles. Na ausência de um “primeiro vice”, a definição sobre quem assume a presidência interina do PT cabe ao Diretório Nacional, a quem cabe eleger os membros, aprovar os cargos e também aprovar as substituições na Executiva Nacional. A convocação de uma reunião da Executiva do PT para homologar um nome escolhido pela CNB não é um “gesto nobre”, na verdade é um método equivocado, já que isso seria tarefa do Diretório Nacional, que poderia ter sido convocado para uma reunião virtual antes do dia 10/3. Não ter feito isto é também revelador da concepção de Partido que prevalece na atual maioria.
Natália Sena, integrante da comissão executiva nacional do PT