Petista não vota em golpista (de novo)

Petista não vota em golpista (de novo)

Petista não vota em golpista (de novo)

Petista não vota em golpista (de novo)

Petista não vota em golpista (de novo)

Petista não vota em golpista (de novo)

Página 13 publica, a seguir, manifesto divulgado por dirigentes do PT-SP em defesa do lançamento de candidatura própria do Partido para disputar a presidência da Assembleia Legislativa e nenhuma aliança com o PSDB de Doria.

 

No próximo dia 15 de março se dará a posse das novas deputadas e novos deputados estaduais do estado de São Paulo. Logo a seguir, ocorrerá a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Portanto, estamos a poucos dias deste momento importante para a definição do cenário em que se darão as disputas e embates políticos no parlamento paulista, com todas as implicações decorrentes no espaço mais amplo da luta de classes no estado.

Neste contexto, é forçoso constatar que o debate acerca da posição do PT frente à questão ficou restrito à bancada parlamentar e a uma única discussão ocorrida na executiva estadual do Partido, na qual esta instância partidária delegou à bancada a decisão acerca da questão. Consideramos esta decisão de delegar a definição da tática à bancada extremamente equivocada e preocupante, ainda mais num quadro em que a maioria da bancada petista se inclina, ao menos até o presente momento, por uma aliança com o PSDB, votando num tucano para presidente da ALESP em troca de um cargo de destaque na mesa diretora. A executiva deve assumir uma posição sobre o mérito da questão e orientar a votação da bancada segundo as posições das instâncias partidárias, ampliando o debate para os membros do Diretório Estadual e para a nação petista em geral.

Caso prevaleça a posição de aliança do PT com o PSDB para a composição da mesa diretora da Assembleia Legislativa de São Paulo, para além de um erro político grave, estaremos diante de uma situação trágica, em que o petismo paulista parece não apenas não aprender com os erros, mas vocacionado a repetir velhas fórmulas que sistematicamente enfraquecem o Partido e minam a confiança dos setores avançados e em luta e das classes trabalhadoras e da juventude, em especial da militância petista.

A fórmula da composição com o PSDB em troca de cargos de relevo na mesa diretora já se revelou um erro há muito tempo, mas persiste de forma inexplicável, apoiada no argumento absolutamente subalterno dos cargos e “estrutura” proporcionados pela sua ocupação. Na prática, a ocupação destes cargos mediante o apoio ao PSDB nas eleições da mesa diretora tem contribuído mais para legitimar os governos tucanos na ALESP e fortalecer sua blindagem, que seguiu incólume por décadas, do que na tramitação de matérias de interesse dos trabalhadores. Na última legislatura, o voto petista no tucano Cauê Macris à presidência da casa teve o sabor ainda mais amargo de ter referendado um notório golpista para a presidência da ALESP, defensor do impeachment de Dilma, da prisão de Lula e de todos ataques aos direitos.

Desta vez, o que se articula é a reeleição do mesmíssimo personagem, no entanto, em condições nas quais o PSDB vive uma crise no estado de São Paulo, estando distante daquele partido que elegeu 19 deputados estaduais em 2014, a maior bancada da ALESP. No próximo dia 15, apenas 8 parlamentares tucanos tomarão posse, constituindo apenas a terceira bancada, atrás do PSL (15) e do PT (10).

Nestas condições, ajudar na condução de Cauê Macris à presidência contribui para dar ao governador João Doria uma alavanca direta para manobrar sem maiores solavancos a tramitação dos projetos de seu interesse no parlamento. Ora, está mais do que evidente que o teor de fascismo, populismo e neoliberalismo de João Doria é tão grande quanto o destilado por Bolsonaro, não por acaso o candidato a presidente que apoiou abertamente, abrindo crise profunda no tucanato paulista. Por obvio, a eleição de Macris contribuiria para uma reacomodação do tucanato, agora sob hegemonia de um Doria dotado de todo poder que implica a manipulação da poderosa máquina estatal paulista, com a influência estendida à esfera parlamentar.

Por outro lado, quanto à aposta do PSL com o lançamento da candidatura de Janaina Paschoal e sua demagogia midiática, é mais do que previsível que, no fundamental, seja qual for o desenlace da disputa, haja um grande grau de convergência do PSL com o PSDB no mérito das questões em debate na Assembleia Legislativa.

O que ressalta desta discussão é que o PT não pode perder a oportunidade de atuar nesta nova conjuntura, desde o início, marcando um perfil nitidamente oposicionista na disputa de espaços da ALESP, se articulando pela esquerda e lançando uma deputada ou deputado petista para a presidência da casa legislativa, em sintonia com a voz das ruas. Demarcar o espaço de principal força de oposição ao PSDB é vital para o PT-SP na atual conjuntura. Trata-se de fazer a opção de romper com um modo de fazer política muitas vezes adaptado à dinâmica puramente parlamentar. É preciso sintonizar profundamente com a voz e os sentimentos das ruas que apontam uma retomada vigorosa dos movimentos sociais em oposição ao programa neoliberal selvagem que os atuais donos do poder tentam impor ao povo.

Os sinais estão à vista com o crescimento da mobilização contra a reforma da previdência, que teve um ponto forte na greve do funcionalismo paulistano contra o governo tucano da capital, movimento que deve ser retomado num patamar superior envolvendo em breve todo funcionalismo paulista e o conjunto da classe trabalhadora de São Paulo.

Sinais à vista e ponto forte também na imensa passeata que tomou as ruas de São Paulo no 8 de março, dia de luta das mulheres, denunciando a violência contra as mulheres e os ataques aos direitos de todo tipo, com destaque principalmente para reforma da previdência e a denúncia da violência de corte fascista tão ao gosto da direita mais truculenta representada pelo governo tucano de Doria.

Sinais que aparecem também na simpatia crescente à luta pela liberdade de Lula, condição imprescindível para que se restabeleçam os princípios básicos de justiça no pais, derrotando a trama do golpe que impediu a candidatura de Lula para viabilizar a vitória ilegítima de uma candidatura destinada a atacar as liberdades democráticas e impor um programa de liquidação dos direitos sociais.

Neste momento decisivo, seria um sinal invertido para a nossa base social que a bancada do PT votasse num tucano para a presidência da ALESP. Como já dissemos, mais que um erro seria uma tragédia e a perda de uma oportunidade histórica de sinalizar uma nova etapa do PT-SP.

Por isso, reivindicamos que a Executiva Estadual do PT-SP retome o debate desta questão e oriente nossa bancada no sentido de lançar uma candidatura própria à presidência da ALESP, que incorpore uma plataforma programática de apoio às lutas populares no parlamento, de oposição contundente ao governo Doria.

Confiamos que nossa bancada saberá ponderar e considerar que é chegada a hora do PT reatar o fio de continuidade com suas melhores tradições e sua história.

Saudações petistas,

 

Ana Lídia Aguiar – membro do diretório estadual do PT-SP

Elói Pietá – membro do diretório estadual do PT-SP

Jandyra Massue Uehara Alves – membro do diretório nacional do PT

Larissa D’Alckmin – membro do diretório estadual PT-SP

Leandro Ferreira – membro do diretório estadual do PT-SP

Rodrigo Cesar – membro do diretório estadual do PT-SP

Rosa Souza – membro da executiva estadual do PT-SP

Rosana Ramos – membro do diretório nacional do PT

Tatau Godinho – membro da executiva estadual do PT-SP

 

 

Adriano Bueno – militante do PT-Campinas

Agnaldo Timóteo Pedroso – militante do PT-Avaré

Airton Felix Silva Souza – membro da direção estadual da JPT-SP

Alcione Abramo – militante do PT-São Paulo

Alexandre Magno Silva Petillo – militante do PT-São Paulo

Alisson Henrique Furigo de Oliveira – militante do PT-Guaratinguetá

Ana Lúcia de Abreu – militante do PT-Diadema

Anderson Gonçalves de Brito – militante do PT-São Paulo

Andréa Rocha Peres – militante do PT-Santo André

Antonio Carlos Gonzaga – militante do PT-Diadema

Ariana de Cassia Rumstain – militante do PT-São Bernardo do Campo

Armando Pereira da Silva – militante do PT-São José dos Campos

Artur Ortiz de Araújo – militante do PT-São Paulo

Augusto Campos – militante do PT-Guaratinguetá

Aylton Afonso – militante do PT-Santo André

Bruno de Souza Seto – militante do PT-Diadema

Carlos Roberto Cunha Amorim – militante do PT-Franca

Cleo Ibelli Coelho Nettl – militante do PT-São José dos Campos

Cleone Santos – militante do PT-Diadema

Cleusa Mazzi – militante do PT-São Paulo

Daniel Pires – membro da executiva municipal do PT-Campinas

David Cukierman – militante do PT-São Bernardo do Campo

Delci Batista Janelato – militante do PT-São José dos Campos

Demilson de Lima – militante do PT-Diadema

Donizetti Rodrigues dos Santos – militante do PT-São José dos Campos

Edileidi Cañete Ramos – militante do PT-São Paulo

Edvaneide Barbosa da Silva – membro do diretório municipal do PT-Diadema

Fabiana França de Britto – militante do PT-São Paulo

Flavio de Oliveira Lima – militante do PT-Avaré

Francivaldo Ferreira Rodrigues – militante do PT-Diadema

George Lucas dos Reis Luz – militante do PT-Avaré

Gilberto Campos Carrasco – militante do PT-Avaré

Gino Genaro – militante do PT-São José dos Campos

Helena de Fátima Siqueira – militante do PT-São José dos Campos

Heloisa Vilela – militante do PT-Santo André

Ilza Antonia de Souza – militante do PT-São José dos Campos

Irene dos Santos – membro do diretório municipal do PT-Diadema

Ivan de Mattos Scromov – militante do PT-Avaré

Izabel Mendonça Bazzo – militante do PT-Santo André

Jailton Farias – militante do PT-Diadema

Janaina Pardi Moreira – militante do PT-São José dos Campos

Janete Barros Nunes – militante do PT-Diadema

Jessica Ailanda Dias da Silva – militante do PT-São Paulo

João Francisco Pinto Campos – militante do PT-Avaré

João Luís Lemos de Paula Santos – membro da direção nacional da JPT

José Antonio de Castro Santos – militante do PT-Guaratinguetá

Jose Aparecido da Silva – membro do diretório municipal do PT-Diadema

José Daniel de Carvalho Giannella – militante do PT-Santo André

José Eduardo de Araujo Pereira – militante do PT-Guaratinguetá

Jose Roberto Amaral Leite – membro do conselho fiscal do PT-Avaré

Júlia Maria Ribeiro da Silva – militante do PT-Cachoeira Paulista

Julio Leocadio Tavares das Chagas – militante do PT-Diadema

Kaique S. dos Santos – militante do PT-São Paulo

Karen Aparecida Silveira – membro da executiva municipal do PT-Ribeirão Pires

Leandro Eliel Pereira de Moraes – membro do diretório municipal do PT-Campinas

Licio Gonzaga Lobo Junior – membro da executiva municipal do PT-Diadema

Louise Azevedo – militante do PT-Campinas

Lucas Fernando Velloso Guimarães – militante do PT-Roseira

Lúcia Helena Gomes – militante do PT-Guaratinguetá

Luiz Antonio Arantes Bastos – militante do PT-Campinas

Luiz Aparecido Menezes de Godoy – militante do PT-Avaré

Luiz Sergio Pereira Canário – militante do PT-São Paulo

Marcela Carbone – militante do PT-São Paulo

Marcelo Soares Alves – militante do PT-São José dos Campos

Margarida da Silva Calixto – militante do PT-Campinas

Maria Doraci Viesba – militante do PT-Diadema

Maria Elisa Elisei – militante do PT-Cruzeiro

Maria Heloisa da Costa – militante do PT-São José dos Campos

Marília Gabriela dos Santos Silva – militante do PT-Taubaté

Marilice Claro da Silva – militante do PT -São Bernardo do Campo

Martinho Donizeti dos santos – militante do PT-São José dos Campos

Maurílio de Oliveira – membro do diretório municipal do PT-São José dos Campos

Gilberto Dias Soares – membro da comissão de ética do PT-Avaré

Pedro Estevam da Rocha Pomar – militante do PT-Ribeirão Preto

Rafael Molina Pacheco – militante do PT -São Bernardo do Campo

Raimundo Moreira Duarte – militante do PT-Diadema

Renata Monaco – militante do PT-São Paulo

Ricardo Fernandes de Menezes – militante do PT-São Paulo

Ricardo Jatczak Almeida – militante do PT-Cubatão

Rogério Araujo Barros – membro da executiva municipal do PT-Guaratinguetá

Rosa Maria de Castro Santos – militante do PT-Guaratinguetá

Sandra Ávila – membro do diretório municipal do PT-São Caetano do Sul

Sebastião Severino Neto – militante do PT-Avaré

Silvana Aparecida de Castro Santos – militante do PT-Guaratinguetá

Silvana Moura de Morais – militante do PT-Diadema

Talita Rios Zanellato – militante do PT-São Bernardo do Campo

Talitha Braga – militante do PT-São Paulo

Thaís Ribeira de Paula – militante do PT-São Paulo

Vagner Augusto de Oliveira Souza – militante do PT-São Paulo

Valquiria Aparecida Dos Santos – militante do PT-Campinas

Vanda Nunes Santana – militante do PT-São Bernardo do Campo

Valter Pomar – militante do PT-Campinas

Wagner Bruno – militante do PT-Avaré

Wagner Zamonelli da Silva – militante do PT-Avaré

Wanda Conti – militante do PT-Campinas

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