Por Valter Pomar (*)
Primeiro o cidadão reconheceu que condenou Genoíno, sabendo que ele era inocente.
Depois o mesmo cidadão afirmou que o ocorrido com Lula foi “um dos maiores erros judiciários da história do país”.
O próximo passo, suponho, será contar em detalhes por quais motivos ele próprio foi cúmplice, ativo e passivo, desses tais “erros”.
Em seguida virá a confissão: não foram “erros”, mas sim crimes.
Finalmente, o pedido de demissão, acompanhado da renúncia voluntária a todos os direitos.
Exceto, talvez, o de escolher onde ficará preso.
Afinal, o imenso prejuízo causado pelos “erros” precisa ser “pago”, de alguma forma.
E isso não será nem erro, nem vingança, apenas justiça.
(*) Valter Pomar é professor é membro do Diretório Nacional do PT