Articulação de Esquerda encerra seu VI Congresso debatendo uma alternativa de esquerda

Por Redação Pagina 13 (*)

Entre os dias 04 e 05 de setembro, 114 delegados e delegadas, das mais diversas cidades do país, reuniram-se na segunda etapa do VI Congresso da tendência petista Articulação de Esquerda, que transcorreu em uma sala virtual. Estiveram presentes também dezenas de companheiros e companheiras observadores, além daqueles que puderam acompanhar os debates do primeiro dia pela transmissão no youtube, que se encontra ainda disponível aqui (manhã) e aqui (tarde).

O Congresso contou igualmente com a presença e a saudação de vários dirigentes petistas convidados, entre eles, Joaquim Soriano, Jorge Júnior, Rui Falcão, José Genoino, Breno Altman, Celso Marcondes, Rita Camacho, Ecila Meneses, Wladimir Pomar, Newton Albuquerque e Douglas de Santos, além de lideranças da própria Articulação de Esquerda, como Ary Vanazzi, Dionilso Marcon e Natália Bonavides.

A pauta principal do VI Congresso foi o projeto de resolução, tratando da situação política geral, denominado “Brasil livre, Lula presidente! Derrotar as duas direitas, construir uma alternativa de esquerda!!”. Também foi debatida e aprovada uma resolução de caráter organizativo, atualizando a resolução que havia sido aprovada na primeira etapa, e outra resolução sobre o SUS. Essas resoluções podem ser acessadas e lidas aqui.

Durante o congresso também foi apresentado o Censo dos Militantes da Articulação de Esquerda, que revela o perfil e as principais características da militância da tendência. Responderam ao censo, 524 militantes de 23 estados, mais o Distrito Federal. Destes, 56% são homens e 44% são mulheres e, da perspectiva do recorte étnico-racial, 54% são brancos, 43% são negros, 2% indígenas e 1% oriental. O Censo também revelou que do ponto de vista da escolaridade, 446 possuem ao menos a graduação do ensino superior, enquanto 78 possuem algum nível de escolaridade até o ensino médio.

Outro dado importante: 19% dos militantes que participaram do censo são jovens (até 29 anos). Setoriais da AE que contam com maior engajamento são as do sindical (135), mulheres (102), juventude (70) e de combate ao racismo (61). Lembrando que a militância pode ocorrer simultaneamente em mais de um setorial. E os movimentos sociais que contam com maior militância da AE são os de educação, mulheres e de direitos humanos. Muitas outras informações estão disponíveis no Censo e podem ser solicitadas pelas direções e coordenações da tendência à Direção Nacional da AE.

O censo tem o propósito de auxiliar, por meio de um banco de informações, as políticas de organização da AE – nas mais variadas frentes – e de traçar um panorama geral da atuação da nossa militância.

Por fim, é importante salientar que as resoluções do VI Congresso venham a ser matéria de debates e aprofundamento em todos os estados e cidades por parte militância da Articulação de Esquerda, mas também em diálogo com o conjunto da militância petista e com todos e todas que querem “derrotar as duas direitas, construir uma alternativa de esquerda”.

(*) redacao@pagina13.org.br

 

 

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