As consequências das enchentes em Bento Gonçalves

Por Marlene Marsango (*)

No mês de maio de 2024, aconteceu a maior catástrofe ambiental em nosso estado.

Atingiu também a Serra Gaúcha, sobretudo Bento Gonçalves.

Foram mais de 140 deslizamento de grande porte, casas destruídas, pareirais devastados, houve vítimas fatais, quatro delas ainda continuam desaparecidas, hoje, dia 07/06, já fazem 38 dias que o Rio Grande do Sul sofreu a maior catástrofe ambiental da sua história.

Muitas Pontes destruídas, entre elas a ponte Ernesto Dornelles, mais conhecida como Ponte dos Arcos na BR 470, entre Bento Gonçalves e Veranópolis, a ponte baixa que ligava Bento Gonçalves a Cotiporã, que resistiu a muitas enchentes e dessa vez parte dela foi levada pelas águas.

Neste momento, Bento Gonçalves está sem acesso para a região norte do estado, tendo que se deslocar via Lajeado-Soledade-Carazinho para chegar à região.

Vários bairros da cidade sofreram com os deslizamentos e as rachaduras no solo, muitas casas condenadas, várias ruas danificadas, sem condições de trafegabilidade devido ao grande volume de água.

Vimos no poder público local uma grande preocupação em atacar estadual e  o governo federal, mas pouca política pública no município para encontrar soluções aos problemas.

(*) Marlene Maria Marsango é presidente do PT de Bento Gonçalves e coordenadora regional do PT da Serra.

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