Política e história na passarela

Alípio Carmo

O resultado do concurso das escolas de samba do grupo especial 2018, com o título da Beija-Flor de Nilópolis e o vice-campeonato da Paraíso do Tuiuti, renova o repertório da folia carioca e aumenta o volume do debate sobre a corrupção, o desmonte do estado, a perda de direitos sociais, a segurança pública e a intolerância. Quem acompanha o universo carnavalesco mais de perto sabe que, ao longo da sua história, a passarela nunca deixou de ser espaço para a defesa de projetos políticos e econômicos, com o desenvolvimento de enredos ufanistas, identitários e outros. Nos últimos 23 anos, por exemplo, evoluíram pela avenida, predominantemente, cortejos patrocinados em homenagem a cidades, países, produtos, empresas, artistas, jogadores e celebridades.

Atingidas pela crise financeira e pelo corte de verbas da prefeitura do Rio, algumas escolas apostaram em outro caminho para viabilizarem seus trabalhos. Na contramão, a novidade e sensação deste ano giraram em torno dos desfiles das duas primeiras colocadas. Com o “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu”, a agremiação nilopolitana levantou o caneco ao denunciar as mazelas sociais, compreendidas como oriundas da corrupção do estado. A escola de samba do bairro de São Cristóvão, do morro do Tuiuti, trouxe “Meu Deus, Meu Deus, está Extinta a Escravidão?” e fez da história da escravidão um pretexto para entoar o seu grito de alerta contra o aprofundamento da exploração dos trabalhadores, no avanço do projeto neoliberal no Brasil.
Ambas as propostas, além de representarem uma ruptura com a hegemonia dos “temas pagos” das duas últimas décadas, retomam uma linha desenvolvida na efervescência das Diretas Já e que tinha como marca a contestação do cenário político da época. Carnavais como “Eu quero!” (Império Serrano – 1986) e “E por falar em saudade!”, (Caprichosos de Pilares – 1985) deixaram sambas reivindicatórios pelo voto direto na boca do povo. Com o mesmo ímpeto dos anos 80, Beija-Flor e Tuiuti produziram desfiles convergentes no uso do artifício do questionamento ao quadro político e social atravessado, embora divergentes no conteúdo de suas narrativas.

Na última terça-feira, dia 13, antes mesmo da apuração das notas, surgiram nas redes sociais diversas postagens sobre o teor dos dois espetáculos apresentados na Sapucaí. Entre internautas, especialmente, os que se reivindicavam de esquerda e/ou progressistas, ganharam destaque duas discussões. A primeira avaliou o caráter conservador ou mesmo de direita da Beija-Flor. Nesta, algumas pessoas consideraram forçada uma leitura mais dura sobre o desfile, pois entenderam a apresentação apenas como uma crítica ao abandono das cidadãs e cidadãos em virtude da falência ética e moral do Estado. No entanto, desconsideraram a visão negativa que a escola apresentou dos direitos sociais, como a desqualificação do INSS exposta no cortejo.

A segunda discussão versou sobre a efetividade ou não de evidenciar a polarização entre as propostas das duas escolas. No debate, uma parte defendeu a explicitação aberta da polaridade. Para eles, o sucesso da Tuiuti indicava a possibilidade de avançar na defesa contra o golpe, sobretudo, no campo da cultura. Outros sinalizavam o risco da demarcação nos manter no isolamento, pois a retomada do carnaval crítico no Sambódromo pode nos abrir um espaço de diálogo favorável com um conjunto maior da sociedade, se incorporar o tema do combate à corrupção ao roteiro da luta contra o neoliberalismo.

Horas antes da apuração, almocei em um restaurante no bairro de Vila Isabel. O papo na mesa não poderia ser outro: Quem ganhará o título? A conversa foi um convite para o garçom entrar enfaticamente nas conjecturas. Disparou: “Tem que dar Tuiuti. Falou a realidade! E protesto é assim, se faz sem briga e confusão!”. O comentário me chamou atenção, por duas razões. A fala daquele trabalhador revelava estar atento à disputa política colocada no país e indicava uma forma de luta considerada por ele mais efetiva.

Após ouvir o garçom e retornar à leitura da polêmica na internet, mudei o meu olhar. Passei a ter impressão de ser fundamental para o campo de esquerda, democrática e popular, discutir mais as táticas das escolas de samba vencedoras do que o caráter político de seus posicionamentos. Elas nos darão lições mais efetivas de como envolver um número maior de agentes sociais nas pautas e lutas em curso.

Fundada em 1954, a pequena Paraíso do Tuiuti fez, em 2018, sua terceira passagem pelo grupo especial, a primeira divisão do samba. No ano passado, prejudicada por um acidente com uma de suas alegorias, e só não caiu para o acesso devido à suspensão do rebaixamento pela Liga Independente das Escolas de Samba – LIESA. O carnaval de 2018 já apresentava para a agremiação um quadro de profunda dificuldade para a permanência entre o grupo principal, agravado pelo anuncio de corte de 50% do valor repassado às escolas pela prefeitura. As chances de sucesso eram remotas. Em 13 de maio, aniversário da Abolição, e 15 dias após a greve geral contra a Reforma Trabalhista, o carnavalesco anunciou o enredo “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?”, uma reflexão sobre os 130 anos da Lei Áurea. Para a composição do samba, a diretoria usou um método pouco convencional: extinguiu o tradicional concurso e encomendou a obra a dois artistas experientes, o renomado Moacir Luz e Cláudio Russo, campeão de sambas em outras bandeiras.

A ousadia não parou aí. Ao pisar na Marques de Sapucaí,na segunda-feira de carnaval, a escola rapidamente comoveu a platéia com a sua impactante Comissão de Frente. A coreografia apresentava um grupo de escravos negros açoitados por um feitor também negro. A presença da força ancestral, retratada na figura dos Pretos Velhos, curava as feridas e libertava todos os envolvidos, opressor e oprimidos. Com versos contundentes como “Não sou escravo de nenhum senhor”, a pequena, mas destemida Tuiuti ocupava a transmissão de Rede Globo de Televisão com a denúncia do desmonte dos direitos dos trabalhadores e da manipulação do golpe de 2016. Fantasias de manifestoches, do pato da FIESP, do Vampiro usurpador silenciaram por alguns minutos os narradores da TV, apoiadora do impeachment e da derrubada das conquistas e direitos sociais. O silêncio em parte da transmissão e os curtos comentários dos narradores sinalizavam o êxito da abordagem da Paraíso. Ovacionada pela plateia, terminou o seu cortejo com o samba entoado nas arquibancadas. Em poucas horas, a agremiação explodiu nas redes sociais com o primeiro lugar dos trending topics do Twitter, como o assunto mais comentado na rede social no Brasil e segundo no planeta. Milhares de cidadãos manifestavam a sua torcida pelo campeonato.

Uma simples avaliação da tática utilizada para a superação de um quadro de rebaixamento e reversão no vice-campeonato nos leva a uma conclusão imediata: o carnavalesco e a direção tinham clareza da tensão social e da polarização política no interior de nossa sociedade e optaram por um enredo com uma posição política nítida, que atraiu, mobilizou e entusiasmou.

A justificativa entregue pela escola ao corpo de jurados evidencia o posicionamento: “Em meio a uma atualidade de evidente exclusão social, notória desigualdade de oportunidades, inconteste intolerância às diferenças e brutal ataque aos direitos básicos do cidadão, a maioria de nossa gente vive em uma espécie de quilombo contemporâneo, onde somos todos escravizados pelas ondas midiotizantes. Sendo assim, convoque seu guerreiro interior e venha para a luta!”

A opção atraiu, imediatamente, um setor extremamente ativo nas redes sociais, mas por vezes distante do universo cotidiano do carnaval, o chamado campo progressista. Desta forma, a Tuiuti conquistou o engajamento da vanguarda da internet.

Mas qual foi a tática para atingir o povo e furar a bolha? Não creio que os dados já expostos dêem conta de responder. Acredito mais em um caminho construído a partir dos próprios valores, critérios e conceitos do universo das escolas de samba e na sua capacidade de aproximação com as camadas populares.

Talvez o garçom de Vila Isabel tenha matado a charada: “Tem que dar Tuiuti. Falou a realidade! E protesto é assim, se faz sem briga e confusão!” Notem: a escola conseguiu deixar claro, para a maioria da população, que o direito ao trabalho está em xeque. E mais: fez o Brasil e o mundo assistirem no sofá da sala como a Rede Globo censura os conteúdos que transmite e produz a narrativa que lhe interessa.

O carnavalesco Jack Vasconcellos não titubeou em colocar escravos negros açoitados para abrir o espetáculo. Fez uso da tática da carnavalização, da subversão pelo riso, pelo constrangimento e pelo silêncio. Como disse o ator Wander Paulus em uma postagem no facebook: “Toda fantasia está inserida em um contexto! Ela não é, por si, contestadora ou discriminatória! Ela está inserida em um contexto produzido pela criatividade, pela brincadeira. Nesse procedimento do objeto é retirado o seu significado cotidiano (a negação) e conferido outro (a inversão), a partir da criação do folião, transformado em FANTASIA. Essa é a lógica carnavalesca!”

Ou seja, a posição nítida em um contexto polarizado, o uso da linguagem efetivamente carnavalesca e a oportunidade de ser transmitida pelos meios de comunicação golpistas produziram uma bomba de confetes e serpentinas eficaz para a lógica mercantil do show da Marquês de Sapucaí. Nem a Globo e nem qualquer outro agente político conseguiria colocar a credibilidade do produto, o concurso das agremiações, sob risco. Afinal de contas, a ousadia narrativa do pavilhão azul e amarelo atingiu o mundo no topo das redes sociais e seu vice-campeonato era a garantia da lisura do processo e da imparcialidade.

A poderosa Beija-Flor, vencedora nove vezes nos últimos 20 carnavais, dispensa apresentações. Fez um desfile histórico. Não propriamente pela qualidade do cortejo, das alegorias, das fantasias, da evolução e dos demais quesitos, mas por revelar uma tática discursiva poderosa, capaz de convergir múltiplos sentimentos de indignação em uma única narrativa. Ao contrário da Paraíso do Tuiuti , as condições políticas e econômicas da azul e branco de Nilópolis eram extremamente favoráveis, fosse pela qualidade e força de sua comunidade, pelo seu peso dentro da LIESA e pelas boas relações com a rede televisiva. Ainda assim, também apostou em um enredo político e contestador.
Mas de uma contestação sem posicionamento nítido, sem escolher lado, na base do difuso “contra todos”. A Beija não fez a defesa de um ou outro projeto de país. Ao contrário, escolheu tratar o tema a partir das mazelas, dos problemas que mais chocam, do simples trabalhador ao gerente do grande capital, como a insegurança e a violência, sempre relacionadas ao “monstro” da corrupção.

A tática central foi, evidente, impactar através das cenas do cotidiano e esvaziar a divergência efetiva da disputa pela reconstrução do estado democrático de direito e a defesa dos direitos sociais. A polifonia de seu samba funcionou pois costurou a articulação do combate à corrupção ao ataque ao INSS, FGTS, PIS, vistos como pesos, e à afirmação de uma pauta progressista identitária a favor das liberdades individuais e religiosas.

Polifonia e ausência de debate de projeto foram as principais marcas deixadas pela Beija-Flor, com o objetivo simples de atrair uma ampla base unida pelo sentimento de insatisfação.

Mas façamos um olhar mais atento sobre a eficiente tática que permitiu ao desfile representar uma cartarse, coroado por um arrasta multidão no final, aplaudido por setores da esquerda e pela Rede Globo de Televisão:

1 – O samba de Beija-Flor cumpriu um papel parecido com as manifestações de 2013, quando setores progressistas concluíram que poderiam disputar a narrativa daquele processo. No entanto, rapidamente, o fenômeno se constituiu como a base do discurso das mídias para o que três anos depois se manifestaria na primeira etapa do golpe. Ouso dizer que o mesmo aconteceu com a obra da escola de Nilópolis, que entusiasmou algumas pessoas por acharem que era uma denúncia no campo progressista.
Afinal de contas, o diabo sempre mora nos detalhes, e os detalhes do samba de 2018 são simples de entender. Ali, está contida uma denúncia com um pedido de socorro. O povo clama pelo pai, a pátria, o estado ou um salvador. No samba, o povo não é sujeito da transformação da sua condição. Basta um olhar atento:
“Sou eu… carente de amor e ternura…. retalhos do meu próprio criador, a procura de uma luz, uma salvação!” “Vêm ver brilhar… Mais um menino que você abandonou… Oh pátria amada, por onde andarás? Seus filhos já não aguentam mais!”
2 – A proposta plástica das alegorias e fantasias se aproximava de uma estética realista. É a tática de gerar o choque e a repulsão pela sensação de sucateamento do país. E, sobretudo, provocar no público o sentimento de que o que se assiste na cena é a realidade.
3 – O desfile afirmava um sentimento de transformação social baseado em um processo conservador. Era o grito contra a corrupção, a violência e a intolerância sem o debate sobre a soberania nacional e a reconstrução da democracia, tombada em 2016.
4 – Era apenas a criminalização da política e a vitimização da sociedade, sem o debate efetivo sobre a corrupção no país e a totalidade dos atores políticos e sociais envolvidos. Onde estava o judiciário?
5 – As pautas identitárias sambaram de mãos dadas com a renovação conservadora. Fica a lição!
6 – A luta de classe, expressa nesse momento na defesa dos direitos sociais, não se fez presente na expressão daquela indignação.
7 – A redenção do povo acontece no carnaval, sugerindo a ideia de uma transformação pacífica pelo congraçamento. Olha o garçom aí, gente: “E protesto é assim, se faz sem briga e confusão!” O caderno dos jurados deixa mais claro ao descrever a fantasia “Rei-Momo, o Anfitrião da festa democrática”: “O Rei Momo, monarca da Corte do Carnaval, que é do povo, convoca a realeza, plebeus e personagens tradicionais da folia para dar um xeque-mate na tristeza e realizar um arrastão de alegria na Sapucaí, desfilando o respeito às diferenças através do samba”.
Os versos do samba novamente cumprem o papel tático da polifonia, pois trazem o aspecto da catarse atrelado à palavra resistência, que sem uma contextualização histórica ou conjuntural, no senso comum, possuí um valor positivo por si só ao expressar uma ideia de combatividade.

Veja:
“Mas o samba faz essa dor dentro do peito ir embora
Feito um arrastão de alegria e emoção o pranto rola
Meu canto é resistência no ecoar de um tambor”
Agora, façamos o exercício de trazer outro samba para contrapor a idéia de redenção pelo carnaval. Dia de Graça, de Antônio Candeia:
“Negro não humilhe nem se humilhe a ninguém
Todas as raças já foram escravas também
E deixa de ser rei só na folia
e faça da sua Maria uma rainha todos os dias
E cante o samba na universidade
E verás que seu filho será príncipe de verdade
Aí, então, jamais tu voltarás ao barracão”.

Percebam como a canção de Candeia sugere a necessidade do negro como sujeito de sua transformação social e da superação do senso comum de ser rei na folia demarcando com a idéia do samba de Nilópolis.
Mas, o que me leva efetivamente a ser tão contundente na afirmação de ser uma tática narrativa polifônica com conteúdo conservador?

O primeiro indício é a narração da jornalista Fátima Bernardes quando o desfile atinge o setor que iria falar das conseqüências do abandono (No youtube aos 33:59). Diz ela: “No circo Brasil, o palhaço é o povo! O peso dos impostos”. E quais impostos a fantasia retratava? FGTS, PIS, INSS e ICMS. E o que não foi dito ali? O desmonte dos direitos sociais.

Parar não ter dúvidas quanto a essa conclusão, em seguida, consultei novamente o caderno dos julgadores para ler sobre como esta ala era descrita e constatei a seguinte descrição: “Metáfora do retrato do povo brasileiro, abandonado pelo Poder Público, feito de palhaço, carregando nas costas largas o peso desmesurado e difícil de suportar de impostos esmagadores. Paga-se uma carga tributária exorbitante, em troca de uma prestação de serviços públicos indigna, revoltante e vexatória”.

É, neste momento, que a Beija-flor começa a dar pistas da posição que defende e amarra sua narrativa, numa equação simples: ‘você, cidadão, pagador dos seus impostos, honesto, vive num país entregue à corrupção e à ganância. Seus filhos, vizinhos e toda a população estão expostos à violência, fragilizados pela ausência de serviços públicos de qualidade, marginalizados e discriminados diariamente pela intolerância e pelo poder’.

Veja o que se diz no caderno: “Hoje, vivemos em um país mergulhado no abandono, na descrença e desesperança, onde monstros estão soltos pelas ruas, camuflados de terno e gravata, atrás de falsos discursos políticos; viralizando preconceitos atrás de computadores, agredindo semelhantes por vestirem diferentes flâmulas, hostilizados pela cor de suas peles, pelas suas convicções sexuais; abandonando seus filhos, seus velhos, seus doentes, nas ruas, asilos e filas de hospitais; tirando a vida do cidadão indefeso que é assassinado nas esquinas e prisioneiro em sua própria casa, vítimas da violência nas escolas, e refém de inúmeras agressões dentro de seus próprios lares. Buscamos entender e identificar quem são aqueles que criam os monstros, quem são aqueles que se tornam monstros, e quem são as vítimas em nossa sociedade – sem perseguir, acusar e/ou julgar ninguém”.

Parece que este discurso tem sido o nó que ainda não foi desfeito pela esquerda. Parte da vanguarda reage de forma binária à narrativa de combate à corrupção, entrando no jogo da polarização sedimentada na expressão: coxinhas versus mortadelas. O desafio é grande, pois não se trata apenas dos setores democráticos populares incorporarem à pauta o combate à corrupção e a defesa da ética. É preciso mais, é preciso deixar claro para o garçom de Vila Isabel que existe uma criminalização dos movimentos sociais e da esquerda.

Por fim, como vimos, os desfiles da Beija-Flor e da Paraíso do Tuiuti nos deixam lições distintas de como podemos entender os posicionamentos do conjunto de segmentos da sociedade e como os meios de comunicação de massa operam a produção das narrativas. Acredito que este é o ponto central da encruzilhada que a esquerda vive para saber lidar com a tática usada pelos meios de comunicação de massa desde 2013 e que culminou no golpe de 2016. Ao mesmo tempo em que não devemos negar as mazelas da sociedade expostas e potencializadas como sentimento único de indignação, temos que aprofundar o debate sobre suas reais causas e qual papel cumprem na luta de classes. No entanto, é necessário saber quais as nossas condições conjunturais. E, assim como a Tuiuti, precisamos ter nitidez em nossas posições na denúncia do golpe e, sobretudo, compreender que é central chegar às massas. O povo deixou claro, com a conquista histórica da agremiação de São Cristóvão, que reconhece o golpe!

*Alípio Carmo é jornalista e militante do partido dos trabalhadores

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