Saiu o Jornal Página 13 de dezembro

Já está disponível a edição de dezembro do Jornal Página 13, de número 260. O jornal pode ser descarregado na íntegra AQUI. A seguir, é possível conferir o editorial.

BOA LEITURA!

Viva Zumbi dos Palmares!

No dia 29 de novembro de 2023, a Câmara dos Deputados aprovou, por 286 votos contra 121, o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, a ser comemorado todo dia 20 de novembro. O PL 3268/21, que já havia sido aprovado no Senado, agora segue para sanção presidencial.

Trata-se de uma luta histórica do movimento negro, que por iniciativa do grupo Palmares no Rio Grande do Sul, em 1971, passou a comemorar o Dia da Consciência Negra em contraposição ao 13 de Maio, substituindo gradualmente no imaginário popular a figura histórica de uma princesa benevolente pela figura histórica de um guerreiro que combateu e sacrificou a própria vida por liberdade. Zumbi dos Palmares é um herói nacional, a ser reverenciado por todos os brasileiros.

Defender Zumbi nos remete aos “herdeiros” dos chamados bandeirantes,um dos quais é tema deste jornal: o governo Tarcísio.

Esta edição de dezembro do jornal Página 13 é dedicada ao que está ocorrendo no estado de São Paulo. Ao longo do ano, buscaremos tratar do conjunto dos estados brasileiros governados pela direita, contribuindo assim para que nossa militância possa enfrentá-los, seja na mobilização social, seja na disputa eleitoral e na batalha de ideias.

E por falar em batalha de ideias, reafirmamos aqui algo que nos é particularmente caro: a necessidade do Partido dos Trabalhadores agir como Partido. Isso inclui convocar, em conjunto com outras organizações, atos e mobilizações em favor de grandes causas, entre elas uma reforma tributária capaz de financiar um novo padrão de desenvolvimento e bem estar para o nosso país.

Agir como Partido inclui disputar os rumos do governo Lula. A defesa global do governo e a defesa em particular de medidas corretas – como o veto às desonerações – não implica em calar sobre graves erros que vem sendo cometidos. Posições como a defesa do “déficit zero” colocaram nosso governo em uma armadilha. E, o que é mais grave, em uma armadilha feita por nós mesmos, na qual não precisávamos estar. Erros deste tipo – conciliação com o neoliberalismo – foram cometidos na Argentina e contribuíram para que o cavernícola de lá fosse eleito presidente.

Nosso partido deve agir como Partido, contribuindo para a retomada da mobilização social, para mudar os rumos do governo, utilizar as eleições de 2024 para defender o projeto democrático e popular. São grandes tarefas, que começam por algo muito simples: debate político amplo e instâncias que funcionem. Estes são alguns de nossos votos para o ano de 2024.

Palestina livre!

Os editores

 

 

 

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