Seminário discute a visão da esquerda sobre o governo Allende

Publicado originalmente do site da Fundação Perseu Abramo

A Fundação Perseu Abramo (FPA), por meio de seu Núcleo de Cooperação Internacional, irá realizar, nos dias 22 e 23 de setembro o seminário “50 Anos do Golpe de Estado no Chile – a experiência chilena do ponto de vista da esquerda brasileira”. O evento acontecerá na sede estadual do PT de São Paulo, na zona oeste da cidade, mas terá transmissão ao vivo pelo canal Youtube da FPA.

No dia 22, a abertura contará com a participações de Paulo Okamotto, presidente da Fundação Perseu Abramo, e Sebastián Depolo, embaixador do Chile no Brasil.

Na programação constam mesas para discutir a experiência da Unidade Popular; o golpismo e a questão militar: paralelos e diferenças entre Chile e Brasil; a ação do imperialismo, no passado e no presente; e a via chilena para o socialismo.

E entre as presenças já confirmadas estão Ricardo de Azevedo, Valter Pomar, Iole Ilíada, Lais Abramo, Manuel Domingos, Ana Amélia Penido Oliveira, Eleonora Menicucci, Monica Valente, representantes das fundações Maurício Grabois e João Mangabeira, entre outros. A programação completa pode ser visualizada aqui.

A sessão de encerramento terá a presença do poeta Pedro Tierra, ex-presidente da FPA, falando da política cultural do governo da Unidade Popular.

Editora FPA – Chile

Para Renato Martins, autor do livro “Chile” (você pode fazer download gratuito aqui), editado pela Fundação Perseu Abramo, “Desde o final do século XIX o pensamento social latino-americano se deu conta de que para compreender a América Latina é preciso entender o Chile. O passado do Chile tem algo a dizer sobre o futuro da América Latina, por isso é preciso estar atento ao que acontece neste pequeno país sul-americano”. O autor apresenta um amplo panorama da história do Chile com especial ênfase na experiência dos governos de centro-esquerda que ocuparam a presidência da República entre 1990 e 2010, na saída da ditadura militar do Pinochet (1973-1990). Essa foi uma experiencia marcada por uma limitação do progressismo. Para explicá-la, o autor realiza uma análise do significado das experiências anteriores, a do governo socialista de Salvador Allende (1970-1973) e a longa ditadura militar neoliberal que lhe seguiu.

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