Por Walter Takemoto (*)
É infantil querer taxar quem defende prévias de irresponsáveis com o partido. Em dezembro a maioria do DM defendia prévias e caravanas em janeiro. Defenderam contra encontro sob o argumento que ia protelar a definição de candidatura e fazendo o jogo de quem queria impor uma candidatura externa ao PT.
Hoje que Rui enfim anunciou a sua candidata, que não é filiada e nem estava entre as candidaturas existentes em dezembro, simplesmente passaram a defender encontro, vinculado ao resultado do PED, que não discutiu programa e muito menos candidatura.
Qual o motivo de não querer prévias, de cercear a participação dos filiados, de amplificar o debate para a cidade do nosso projeto e de quem melhor o representará na disputa da prefeitura? Irresponsabilidade é restringir a decisão para alguns “delegados” que os filiados nem mesmo saberão quem são.
Defendi encontro aberto e plenárias regionais, com o objetivo de debater amplamente com filiados propostas para a cidade, e que pudessem dialogar com quem pretende representar o PT na disputa da prefeitura.
Hoje, diante dessa tentativa de transformar o encontro em uma cena homologatória da candidata escolhida por Rui, e posteriormente abraçada pelas forças políticas, passo a defender prévias, pois não se pode reduzir o partido em um grande acordo de forças que desconsideram a importância dos filiados do PT e de todas e todos que esperam que o PT ao completar 40 anos demonstre que quer ser um partido de massa, democrático e de luta.
(*) Walter Takemoto é militante petista em Salvador e pré-candidato a vereador