Não há lugar para golpistas no Primeiro de Maio

Não há lugar para golpistas no Primeiro de Maio

Não há lugar para golpistas no Primeiro de Maio

Não há lugar para golpistas no Primeiro de Maio

Não há lugar para golpistas no Primeiro de Maio

Não há lugar para golpistas no Primeiro de Maio

Não há lugar para golpistas no Primeiro de Maio

O Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores que corre hoje é marcado pela defesa da vida, dos direitos, do emprego e do Fora Bolsonaro, num contexto mundial caracterizado por múltiplas crises do sistema capitalista e pelo esforço das classes dominantes em jogar o custo destas crises nas costas dos trabalhadores.

No Brasil, assim como em várias partes do mundo, pela primeira vez, não teremos atos que ocupem as ruas, o que não impede que aconteçam atividades, mobilizações e manifestações da classe trabalhadora.

Por isso, o Fórum das Centrais, que inclui a CUT e demais centrais sindicais, realiza, na tarde de hoje, o Ato Nacional Unificado com o tema “Saúde, emprego e renda. Em defesa da Democracia. Um novo mundo é possível”.

No palanque virtual do ato, estão previstas as participações de dirigentes sindicais, representações de movimentos sociais populares, lideranças políticas do campo democrático e popular, a exemplo do companheiro Lula, e outras personalidades que fazem parte e apoiam as mais diversas lutas do povo brasileiro. Contudo, o Fórum das Centrais, também estendeu o convite a conhecidos algozes da classe trabalhadora, como Fernando Henrique Cardoso, Rodrigo Maia, Dias Toffoli, Davi Alcolumbre, João Dória e Wilson Witzel. A maioria deles declinou do convite.

São  representantes da direita e da classe dominante, que atuaram e atuam para implementar uma agenda de ataques aos direitos sociais, trabalhistas e políticos do povo brasileiro, a exemplo da reforma da previdência, da reforma trabalhista e da emenda constitucional que congela o gasto público (EC 95), medida  que agravou  a falta de recursos aos SUS para o efetivo combate da pandemia do coronavírus. Por isso, o convite que lhes foi dirigido, tenha ou não sido aceito, merecem o nosso mais veemente repúdio. A anuência da maioria da direção nacional da CUT a essa situação é um grande equívoco.

Muitas entidades sindicais e organizações da luta popular se posicionaram a respeito e demonstraram a sua insatisfação e contrariedade com a participação dos golpistas no ato. Não custa lembrar que todos esses fizeram parte do golpe de 2016 contra a presidenta Dilma, da campanha pela condenação e prisão de Lula e por eleger Bolsonaro presidente. Algumas CUT’s estaduais não acompanharão o ato nacional (não transmitirão e nem divulgarão a participação de golpistas) e outras terão uma programação paralela, como forma de demonstrarem que não endossam essa decisão.

À classe trabalhadora não interessa a participação e a presença a seu lado, neste dia tão simbólico e de lutas, de seus inimigos, que tantos ataques desferem contra seus direitos, sua dignidade e seus sonhos. Cabe a nós fortalecer um Primeiro de Maio classista, independente, autônomo e de luta.

Viva o Primeiro de Maio!

Viva a luta da classe trabalhadora!

Fora Bolsonaro e Mourão, seu governo e suas políticas!

01 de maio de 2020

Direção Nacional da tendência petista Articulação de Esquerda

Este post tem 2 comentários

  1. Sandra

    Parabéns, concordo plenamente com esta posição.

  2. LUIZ SOARES DA CRUZ

    Excelente artigo. É necessário um posicionamento de esquerda coerente, hoje mais do que nunca. Temos posição, temos lado, temos princípios.
    Parabéns pelo texto!

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