Por Página 13 (*)
Página 13 publicou algumas matérias para relembrar os governos antipopulares, autoritários e privatistas de Geraldo Alckmin à frente do governo estadual de São Paulo (aqui). Também lembramos da reação de Alckmin quando a caravana de Lula foi alvo de atentado a bala no sul, “colhe o que planta”. O “picolé de chuchu”, igualmente, foi um apoiador e operador do golpe de 2016, como destacamos “aqui”.
Nesta postagem, recuperaremos algumas das manifestações da campanha eleitoral de Alckmin em 2018, a qual tinha dois eixos bastante visíveis: o antipetismo e o programa ultraliberal.
O antipetismo ficou evidenciado em várias declarações, presentes em todas as suas frentes de campanha. A sua linha era tratar o PT como inimigo, responsável pela crise econômica do país e como uma organização criminosa.
Numa das suas declarações, disse: “Eu combato o PT há 24 anos. Nós derrotamos o PT em SP seis vezes. Não queremos que o PT volte”, competindo com o bolsonarismo, para saber qual da duas candidaturas era mais antipetista.
Repetia o discurso mentiroso de Bolsonaro e do restante da elite de que o “PT quebrou o país”, ignorando a destruição causada pelo governo Temer, apoiada pelos tucanos, e ignorando cinicamente o golpe que promoveram:
Já o ultraliberalismo estruturou seu programa de governo. O discurso violento contra empresas públicas e estatais foi uma constante em toda a sua campanha. Aliás, em um vídeo disse que iria “privatizar tudo o que pudesse” , caso fosse eleito presidente da República.
Também vociferava contra os governos Lula e Dilma nesse aspecto, alegando, de maneira maliciosa e enganosa, que as empresas estatais somente serviriam para empregar a “companheirada”, desprezando o papel importante que elas possuem no desenvolvimento econômico e social.
Chamava a TV Brasil, criada com o propósito de fortalecer o setor público de comunicação, em meio ao oligopólio privado existente no país, de “TV Lula”.
Por fim, vale lembrar que durante a campanha Alckmin não deixava de ironizar a prisão política de Lula e sua interdição na eleição de 2018, que favoreceu tanto a Bolsonaro e a ele próprio, embora Alckmin tenha feito menos de 5% dos votos na eleição.
Essas são algumas das manifestações que demonstram o projeto defendido pelo Picolé de Chuchu nas eleições de 2018. Como pode-se observar, nada que possa ser “complementar” ao projeto defendido pelas forças populares e democráticas.
(*) redacao@pagina13.org.br
Este post tem 4 comentários
Adão o PT não é mais esquerda,ser de esquerda,.preservar a ideologia e ter VERGONHA na cara NUNCA foi extremismo foi caráter.
Não pensemos que essas pesquisas são estanques. Eternas. Não pensemos que uma chapa com Boulos ou Dino ou Freixo terá mais votos do que uma chapa com um nome da direita. Quando Lula compôs chapa com Bisol ou com Brizola, perdeu. Quanto compôs com Alencar, venceu. O PT não é extremista.
Concordo totalmente com o texto. Alckmin é um crápula. E vou além, quem muito se empenha nessa uniã o não é de esquerda, mesmo.
Aliança? É aceitável.
Vice? Um grande erro!
LULA incondicionalmente! Sempre votei e continuarei votando, mesmo errando.
Alckimin: privatista, golpista, neoliberal, antipetista, antiprofessor, um típico exemplo de tudo de ruim e maléfico que sempre enfrentamos, sua vida, posturas e praticas são provas incontestáveis!
LULA 2022.