Alckmin: “eu combato o PT há 24 anos; não queremos que o PT volte”

Por Página 13 (*)

Página 13 publicou algumas matérias para relembrar os governos antipopulares, autoritários e privatistas de Geraldo Alckmin à frente do governo estadual de São Paulo (aqui). Também lembramos da reação de Alckmin quando a caravana de Lula foi alvo de atentado a bala no sul, “colhe o que planta”. O “picolé de chuchu”, igualmente, foi um apoiador e operador do golpe de 2016, como destacamos  “aqui”.

Nesta postagem, recuperaremos algumas das manifestações da campanha eleitoral de Alckmin em 2018, a qual tinha dois eixos bastante visíveis: o antipetismo e o programa ultraliberal.

O  antipetismo ficou evidenciado em várias declarações, presentes em todas as suas frentes de campanha.  A sua linha era tratar o PT como inimigo, responsável pela crise econômica do país e como uma organização criminosa.

Numa das suas declarações, disse:  “Eu combato o PT há 24 anos. Nós derrotamos o PT em SP seis vezes. Não queremos que o  PT volte”, competindo com o bolsonarismo, para saber qual da duas candidaturas era mais antipetista.

Repetia o discurso mentiroso de Bolsonaro e do restante da elite de que o “PT quebrou o país”, ignorando a destruição causada pelo governo Temer, apoiada pelos tucanos, e ignorando cinicamente o golpe que promoveram:

Já o ultraliberalismo estruturou seu programa de governo. O discurso violento contra empresas públicas e estatais  foi uma constante em toda a sua campanha. Aliás, em um vídeo disse que iria “privatizar tudo o que pudesse” , caso fosse eleito presidente da República.

Também vociferava contra os governos Lula e Dilma nesse aspecto, alegando, de maneira maliciosa e enganosa, que as empresas estatais somente serviriam para empregar a “companheirada”, desprezando o papel importante que elas possuem no desenvolvimento econômico e  social.

Chamava a TV Brasil, criada com o propósito de fortalecer o setor público de comunicação, em meio ao oligopólio privado existente no país, de “TV Lula”.

Por fim, vale lembrar que durante a campanha Alckmin não deixava de ironizar a prisão política de Lula e sua interdição na eleição de 2018, que favoreceu  tanto a Bolsonaro e a ele próprio, embora Alckmin tenha feito menos de 5% dos votos na eleição.

 

Essas são algumas das manifestações que demonstram o projeto defendido pelo Picolé de Chuchu nas eleições de 2018.  Como pode-se observar, nada que possa ser “complementar” ao projeto defendido pelas forças populares e democráticas.

(*) redacao@pagina13.org.br

 

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